Maktub.- O Destino (1 Livro)

51 capitúlo.

Rio de Janeiro.

Marcos Smith.

- Os exames do senhor deram tudo certo.-- O doutor que acompanhou meu caso me anuncia.

Ouvimos uma batida forte na porta.

- Me desculpe.-- O médico pede.- Pode entrar.-- Eleva a voz, ordenando para a pessoa que bate desesperadamente na porta.

- Senhor, me desculpe atrapalhar.-- Um enfermeiro entra falando.- Mas você é o único que além de neurologista é pediatra. Tem uma menina que... Ela é filha da Isadora Salvatore, a única dona da Armani, e namorado do chefe, se você não correr para atende-la nossos serviços estão em risco.

Eu parei de escutar realmente na parte em que ele falou "ela é filha da Isadora Salvatore".

- Senhor, eu vou precisar atender.-- O médico se levantou.

- Essa menina é minha filha.-- Me levanto também.- Eu exijo vê-la.

- Claro, senhor Smith.-- O médico me responde.- Você vai. Eu vou estabilizar o caso, enquanto o enfermeiro te acompanha até a sala de espera.

O médico sai correndo sem esperar por minha resposta. Eu apenas acompanho o enfermeiro em silêncio.

Minha filha!

O que está acontecendo com minha filha?

- Enfermeiro.-- Uma senhora que está na sala de espera chama o enfermeiro que está ao meu lado.- Você tem notícias da Hadassah? Eu não estou conseguindo falar com os pais dela.

- Não tenho, professora. Mas esse senhor aqui é o pai de hadassah.-- O enfermeiro responde.- Agora com licença, eu preciso volta ao meu andar.

- Prazer, senhor. Eu sou a professora de Hadassah. Ela comeu um bolo e passou mal.

Minha mente voa até Isadora falando:

- Ela tem alergia a nozes.

- Esse bolo teria sido de nozes?

- Sim, foi...

- Você estava tentando matar minha filha. Ela não pode comer nozes, ela é...-- Comecei a gritar na sala de espera.

- Senhor Smith.-- O médico de mais cedo aparece no local e chama minha atenção.- A sua filha está bem, quer vê-la?

Me levanto rapidamente, e acompanho ele até uma sala que desconheço totalmente.

- Hadassah.-- O médico chama minha filha que possuí os olhos verdes de Isadora olhando para a parede branca.- Seu pai veio te ver.

Ela olha para o médico curiosa.

- Ele é meu pai?

Eu tento falar mais rápido do que o médico, esse não é um bom momento para contar a ela sobre quem é seu pai, porém o médico foi maia rápido.

- Sim, ele é seu pai, princesa.-- Ela sorri para ele.- Vou deixar vocês sozinhos, da qui uma hora eu passo para dar alta, tudo bem?