64 capitúlo.

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Rio de Janeiro.

Deixa ser o que for pra acontecer
E esquece
Vem de lá a vontade
Deixa ser
Malibu_ Corda bamba- Delacruz e Lourena.

Isadora Salvatore.

Já faz um pouco mais de uma semana desde que eu estive com minha família em São Paulo. Lá mesmo, naquela noite a gente deixou previsto o dia do nosso casamento, primeiramente porque não tem muitos motivos para enrolar, eu e Marcos temos três filhos e não somos tão jovens como a quase sete anos atrás. E também não adiamos demais a data tão esperada porque Tayla e Davi irão embora, preferimos que eles estivessem presentes.

Tamires saiu com as amigas, pois ontem saiu e voltou tarde, perdeu a hora hoje. Maria está na casa de Tainá, poisa Taiane e Bruna resolveram passar uns dias no Brasil, elas vieram apenas por causa do jantar. Manuela está na casa de Mateus desde quando voltamos de viagem, ela só passou em casa para pegar algumas roupas. Os gêmeos estão na escola. Marcos está em casa desde que voltamos de viagem, mas hoje ele foi dar entrada na faculdade de design, foi levar a papelada da faculdade.

A casa ficou vazia, Maria Cecilia dorme tranquila e serena em minha frente.

Caminho para perto do closet, escolho algo leve, apenas um vestido de pano leve que vai até meu joelho, seu formato é godê, possui mangas três quarto, e é florido, azul com flores brancas. Calço uma sapatilha.

Mando uma mensagem para Marcos avisando que irei ao mercado, ele não irá demorar chega em casa, pois iremos sair almoçar fora.

" Oi, amor. Estou sozinha em casa, e resolvi ir ao mercado, tem uma lojinha de algumas confecções dentro do mercado, então resolvi adiantar e ir comprar as coisas que iremos usar para fazer nossas lembrancinhas do casamento"

Iremos casar da qui dois meses. Nós temos condições de sobra para mandar fazer nossas lembrancinhas, porém queremos fazer a mão, pois é uma coisa única, uma coisa nossa, além também que iremos passar um bom tempinho juntos.

Peguei Maria Cecilia que ainda dorme, e coloquei na cadeirinha no carro. Antes de entrar dentro do carro ouço meu celular tocar, Marcos respondeu, concordou e pediu para eu tomar cuidado.

Abro o portão com o controle, coloco o sinto e dou partida. Dirijo calmamente em direção ao mercado, 15 minutos depois estaciono no subterrâneo do mercado.

Abro a porta do carro. Olho em volta, tenho a impressão que alguém está me observando. Após checar todos os locais que minha vista alcança, respiro aliviada.

Coloco meu corpo para dentro do carro, desprendo o sinto de Maria Cecilia. Sinto algo em minha cabeça, não precisou que eu olhasse para saber do que se tratava, era uma arma.

- Entre para dentro do carro agora.

Não consigo reconhecer a voz, pois ela está em outro tom, a pessoa foi esperta em uma o aparelho.

- Entra logo, e não tente nada. Se tentar eu mato você e a pirralha.

Ao ouvir ela falar da minha filha, o medo toma conta do meu peito.

- Por favor, vamos deixar minha filha fora disso.— Peço tentando manter a calma.

- Entra logo.— Grita me fazendo senti um frio na barriga.

Maktub.- O Destino (1 Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora