25 capitúlo.

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Isadora Drumond.

Ah tá doendo tanto
Dentro do meu peito
É tanta saudade que nem da para explica
Tenho tanto medo desse sentimento
Só quero sabe quando isso tudo vai passa.

Dan Vieira- Quando A Gente Ama.

Rio de Janeiro.

Acabo de sair de dentro da sala que fiz a prova do O.b, estou pesando negativamente, não consegui me concentra, minha cabeça só sabe pensar em Marcos.

A palestra de Marcos no sábado foi incrível, ele falou de mim, e ainda ensinou o que eu lhe ensinei, em parte ele aprendeu. Não posso culpa-lo por não me quere mais.

No domingo eu fui para o lual com Tainá, bebi todas para ter que aguenta aquele lual chato. O que não faço por uma amiga? Tainá gritou, pulou, e no final conseguiu até o autógrafo da cantora internacional, e sensual.

Vou direto para a lanchonete que Marcos estava quando lhe fiz aquela surpresinha. Confesso que estou magoada por ele não ter vindo, poxa, ele disse que viria.

Me sento em uma mesa ao lado da vez passada, e vejo um casal sentado na mesa, a menina discute com ele. Foi inevitável não lembra das nossas brigas quase todo dia.

A garçonete pega meu pedido, e eu volto a olha para o casal, ele já não estão brigando, a menina passa a mão em seu rosto, ele apenas sorri, e a beija.

Uma lágrima cai ao me ver ali beijando Marcos. Meu celular vibra, pego o aparelho e desbloqueio, é uma mensagem de Marcos. Abro correndo na expectativa de um "Volta para mim?", abro a menagem.

" Por que está chorando?"

" Achou que eu não viria? Estou na sua frente."

Tiro minha atenção do aparelho, e olho para frente, lá estava ele, lindo como sempre em uma calça jeans azul clara, uma camisa azul escura, e sapatos sociais. Em uma de suas mãos tem um buquê cor-de-rosa, e na outra uma sacola.

Ele se aproxima vagarosamente. A cada passo seu, meu coração erra uma pontada. Sorrio feito uma boa apaixonada. Ele veio!

- Boa tarde, Isadora.

-- Ah.. O-oi... Boa tarde.-- Me confundo.

- Não vai me chama para sentar?

-- Claro.-- Me levanto, e aponto para a cadeira.- Aceita se sentar sr. Marcos?

- Sim.-- Se aproxima de mim, me estende o buquê, e se senta.

-- Obrigada.-- Me sento.

A garçonete trás meu pedido, e Marcos faz o seu pedido, a menina se embaralha com o olhar intimidador de Marcos, e sai com os pedidos.

- Por que estava chorando quando cheguei?

-- Eu não estava.

- Vou fingir que acredito.-- Coloca a sacola por cima da mesa.- Para você.

-- Milagre!-- Resolvo brinca.- Bateu a cabeça para me trazer flores e chocolate?

Maktub.- O Destino (1 Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora