Rio de janeiro.
Algumas pessoas amam te ter, mas não te amam.
Isadora abre os olhos vagarosamente, tento pequenos flashes da noite passada, quando sua última lembrança para em si sentada no colo do homem que a tem humilhado nos últimos dias sua cabeça da voltas. Ao olhar para o quarto, percebe finalmente que não está no seu quarto.
- Marcos.-- Grita o primeiro nome que vem a sua mente.
Na porta do banheiro do quarto, aparece Marcos com uma toalha em volta do corpo, e gotas de água pelo seu abdômen dando certeza que acabara de tomar banho.
- O que foi, Isadora?
- Como que você teve capacidade.-- Isadora se levanta rapidamente da cama, mas ao notar seu corpo nú puxa a coberta da cama e se cobre.- Não acredito que você se aproveitou de mim!
- Eu acho que aconteceu o contrário, você se aproveitou de mim.
- Eu?-- Isadora correu ao alcance de Marcos e o estapeou.- Como você tem coragem de dizer isso? Eu estava bêbada seu animal!-- Para por alguns segundos e o encara com a pior cara de decepção.- Eu tenho nojo de você!
Marcos ergueu seu rosto como se suas palavras não o tivessem afetado.
- Não demore a se vestir e a dá um fora da minha casa. Em breve Rebecca virá aqui, e não quero que minha noiva tenha que te ver.
Marcos sabia do efeito de suas palavras na mulher a sua frente, que deixou uma lágrima solitária cair em sua face. Mas apenas se fez de durão.
- Como você quiser.-- Isadora se aproximou, lançou toda força no seu braço e deu um forte tapada no rosto do homem a sua frente.- Nunca. Mais. Ouse. Chegar. Perto. De. Mim.-- Antes que Marcos pudesse reagir, teve a visão prevelegiada do corpo de sua amada, a coberta que cobria seu corpo caiu.
Isadora não demorou a se cobrir novamente.
- Dá para você se retirar? Preciso me vestir.
Marcos saiu do quarto ainda meio tonto com acabara de ver.
Isadora não demorou a procurar suas peças de roupas e se vestir com as palavras de Marcos. Mas sua mente não trazia lembranças de uma noite quente.
Marcos após ver a mulher sair ferozmente pela porta, se vestiu, e foi para a boca, precisava relaxa para noite que viria.
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No centro do Rio de Janeiro, se encontrava Manuela no apartamento de Mateus, irmão de Marcos. Os dois haviam se conhecido no dia do incidente no hospital, e apesar de uma discussão aqui, e outra ali havia rolado uma química, essa química em questão de uma semana acabou no apartamento do rapaz de meia idade.
- O que você acha?-- Estava Mateus sentado no pé da cama, fingindo a ouvir, completamente nu após a noite que tiveram.
- Como você achar melhor.-- Respondeu Mateus, sem dá atenção, afinal, nem prestou atenção no que a jovem mulher dizia.
- Seria bom você compra uma aliança.-- O abraçou por trás.- Eu não tenho pais, eles faleceram quando eu ainda era muito jovem.-- O tom da sua voz mudou, não acostumava falar de seus pais, tentava ao máximo não lembra que estava sozinha no mundo, além de suas amigas não possuía mais ninguém.
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Maktub.- O Destino (1 Livro)
RomanceMaktub é uma palavra em árabe que significa "já estava escrito" ou "tinha que acontecer". Isadora Drumond desde muito nova teve que se esforça para caminhar pelo caminho cheio de espinhos da vida. Sem muitas opções teve que se mudar com sua mãe e s...