As coisas nem sempre saem como queremos. Ter dinheiro é muito bom, mas não é tudo. A justiça tem suas falhas, nem tudo funciona. Tenho muito dinheiro, meus pais me deixaram muito bem encaminhada na vida. Deixa eu me apresentar, sou juíza no tribunal de justiça do Rio de Janeiro, meu nome é Natalie Kate Smith de Almeida, mais conhecida como a juíza Natalie Smith, tenho 27 anos, estudei muito pra estar onde estou. Meus pais morreram a cerca de 10 anos, foram assassinados, e os bandidos nunca foram presos. Eu jurei me tornar a lei, e agora tenho esse poder, mas nem sempre a lei realmente é executada como deveria ser.
- Caio, preciso sair um pouco hoje amigo, quero beber e dançar, preciso curtir a noite. – diz Natalie.
- Claro amiga, vamos então em uma boate a 1007Rio, lá você vai poder extravasar essa energia. – diz Caio.
Caio é meu melhor amigo, ele cresceu comigo, me acompanha desde a morte dos meus pais. Está sempre ao meu lado para tudo. Ele faz um bico de fotografia, mas para investigação particular.
Então fomos para a boate, estava lotada, mas já tinha reservado um camarote para nós, pois Liz e Rodrigo também iriam nos encontrar lá.
Estávamos conversando e rindo das piadas do Caio, quando eu desviei minha atenção para um casal que parecia estar discutindo. A garota não queria ir com o cara, mas ele estava a puxando pelo braço para uma parte escura da boate. Eu pedi licença para meus amigos e sai em direção ao casal. Ele a jogou contra a parede, ela bateu a cabeça e fez um corte. Ele sacou de uma faca e foi para cima dela. Eu lhe dei um chute de lado, ele perdeu o foco, então se virou vindo em minha direção, eu dei um chute em sua mão o desarmando, nisso a garota já estava ao lado dele, e com uma arma e um distintivo, ela o algemou e chamou apoio pelo rádio.
- Você é policial. Por que deixou ele ti pegar? Ainda por cima você está ferida. – disse Natalie.
- Não podia me revelar, fazia parte do meu disfarce, mas ele descobriu, e quando vi já estava dominada por ele, mas eu daria conta, você não precisava ter se arriscado por mim, afinal não me conhece, e eu não ti conheço. – diz a policial.
- Então eu me apresento, eu sou a juíza Natalie Smith, prazer. – diz Natalie.
- Nossa, me desculpe por não ter lhe reconhecido antes. Eu sou a capitã Priscilla Pugliese. Muito prazer, é uma honra conhecer a juíza mais nobre dessa cidade. – diz Priscilla.
- Agora já nos apresentamos, vem comigo, vou cuidar dessa sua cabeça. – diz Natalie.
- Não se preocupe, logo passa, deve ser um corte pequeno. – fala Priscilla.
De repente Priscilla fica meio zonza e Natalie a ampara. Passa o braço por seu pescoço e a leva até seu camarote.
- Caio, arruma pra mim um pano e água, preciso dar uma olhada na cabeça da capitã. – pede Natalie.
Caio sai para arrumar o que sua amiga pediu, mas sem entender nada.
- Aqui Natalie, trouxe álcool e gelo também. – diz Caio.
Natalie limpa o local com a ajuda de Caio que ilumina com o celular. O corte é feio e precisa de ponto.
- Caio você vai embora com o Rodrigo e a Liz, eu vou levar Priscilla ao hospital. – diz Natalie.
- Não precisa, eu posso ir sozinha. – fala Priscilla tentando se levantar, mas zonza ela se agarra a Natalie.
Natalie passa o braço dela em seu pescoço e a abraça pela cintura. Assim elas saem da boate, ela a coloca no banco do passageiro e vai para o lado do motorista. Elas seguem para o hospital. No caminho Natalie procura deixar Priscilla falando para que ela não durma.
Chegando no hospital, ela já pede ajuda na hora, e um enfermeiro já coloca Priscilla em uma maca e a leva para ser examinada pelo médico.
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Natiese - Na trilha da justiça - por Maria Cristina Vivanco
FanfictionUma juíza, um passado. Uma policial que é apaixonada pela justiça. Os caminhos delas se cruzam. Natalie Smith ficou famosa após várias prisões de pessoas importantes. Priscilla Pugliese uma policial que luta sempre para que a justiça seja feita. O a...