Capítulo 5

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Meu coração parou por um instante. Aquele rapaz era... o Bieber. Meu Deus. 

- Ah, legal... – disfarcei.

- Venha Angela, sente aqui. – disse ela.

Andei pela casa. Segui o cheiro dos brownies e vi Carly e Jason sentados no chão, desenhando cartazes. Sorri e entrei na cozinha. A mãe dos garotos usava um avental laranja e colocava os brownies em um prato de papel. Notei que o Biebs não parava de me secar. Sentei à mesa e sorri para a mulher, que também sentou.

- Você estuda onde, querida?

- Na mesma escola que eu, mãe. – disse Biebs, sentando ao lado de sua mãe.

- É... – respondi, olhando para baixo.

- Que legal! E você está em que ano?

- No 10º ano, Sra. Bieber.

- Ah, e o meu Justin está no 12º.

“Justin. Esse é o nome dele”.

- Deve ser legal estudar no último ano, Justin. – olhei para ele, sorrindo.

Ele só assentiu e olhou para a mesa. “Ele é realmente bem calado”, pensei.

- Quer um brownie, querida?

- Quero sim, Sra. Bieber. E pode me chamar de Angel.

- Claro! – ela me olhou sorrindo e sorri de volta.

A Sra. Bieber colocou um brownie em um prato para mim e colocou outro para o Justin. Nós ficamos em silêncio. Ele me olhava demais, isso era desconfortante.

- E você pode me chamar de Pattie, Angel.

Sorri para ela, assentindo. – Tudo bem, Pattie.

Comi meu brownie em silêncio, tentando disfarçar o jeito que ele me olhava. Terminei e tomei o copo de suco que ela tinha colocado também.

- É... Pattie, eu tenho que ir.

- Ah não querida, está cedo!

- Eu tenho que ajudar a Sra. Stubin hoje. Eu vou ao mercado com ela, aliás, ela deve estar me esperando.

- Tudo bem então, Angel. Mas, volte sempre! Adorei te conhecer.

- Que isso, eu que adorei conhecer você. – sorri para ela e a abracei.

Justin também havia levantado. Ele esperava quieto. Quieto e observador.

- Justin querido, vá abrir a porta para a Angela.

Justin andou pela casa e o segui até a porta. Ele a abriu e sorri para ele, saindo da casa.

- Até mais, Justin.

- Até. – disse ele, que sorriu de volta.

Saí da varanda e voltei para a calçada. Atravessei a rua e vi que ele ainda estava com a porta aberta, me olhando. Virei a esquina e fechei os olhos. Ele é lindo! Realmente um deus grego. Mas, ele deve pegar todas. Tenho certeza. E a Carol está de olho nele. Uma perda de tempo eu ter ido procurar sobre ele.

Andei até a casa da Sra. Stubin e bati na porta. Ela atendeu com aquele mesmo sorriso. Mas, ela me olhou e mudou sua feição.

- O que aconteceu, querida?

- Nada, Sra. Stubin.

- Pode deixar, no caminho até o mercado você me conta.

Sorri para ela e a senhora pegou sua bolsa.

Little Angel- 1ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora