MADISON
Segundo a ciência, o nosso subconsciente controla noventa e cinco por cento da nossa mente, então em tese, a maior parte de nossas ações tem grandes chances de serem involuntárias. Como por exemplo, espasmos quando estamos distraidos, ler placas por todo lugar que passamos sem realmente prestar atenção no que se está lendo, ou como me aproximar de Peter no sofá, ou até mesmo como atravessar o corredor da sua casa, olhando cada quadro, cada fotografia sua, pensando algo que nunca havia me dado conta. Eu não sei nada sobre ele.
Achei que soubesse, eu sempre acho que sei de tudo, mas vendo todos esses retratos do Peter feliz, me faz pensar que até hoje eu só o vi de relance, tentando passar despercebido pelos corredores do colégio. Mas esse Peter, que sorri abraçado a sua tia, enquanto segura sua medalha, mostrando-a com orgulho, bem... Esse é o Peter de verdade.
Como foi que eu nunca prestei atenção nele antes?
Meus pés me traem quando chego na frente da porta do meu quarto. Não consigo entrar, simplesmente não posso. Se entrar, não vou conseguir dormir.
Então posso culpar meus atos, minha infidelidade, ou meu subconsciente, que toma o controle da situação, me fazendo virar e encarar a porta de seu quarto.
A esse ponto já não sei -e nem me importa - o que é certo ou errado, a única coisa que quero é poder sentir meus lábios formigando novamente. E por esse, e somente por esse motivo, que eu bato na sua porta.
Mas ele não abre.
Suspiro, prendo a respiração e bato de novo. Mas nada.
Me viro para finalmente ir para meu quarto, meu coração volta a se apertar no peito a cada passo lento que dou em direção ao lado oposto. Então ouço sua voz.
-Madison?
A parte sensata na minha cabeça me força a parar com meus pensamentos impulsivos sobre Peter, mas eu os calo, e me viro para encara-lo, em seguida ando depressa em sua direção, perto demais agora. Seu instinto é me interromper quando eu entro em seu quarto, e fecho a porta. Não ligo de parecer desesperada, ele pode pensar o que quiser, pode dizer que não quer nada, que me odeia, mas não vou mais suportar vê-lo se afastar de mim.
-Shiii. Não fala nada.
Seguro em seu rosto, fazendo-o me encarar, e tento sem sucesso controlar minha respiração quando me aproximo para beija-lo. Seus lábios não se abrem no começo, mas eu insisto, descendo minhas mãos até seu pescoço, ele continua imóvel até eu diminuir a intensidade, então me beija de volta e o alívio que eu sinto me assusta e me alegra ao mesmo tempo. Suas mãos caminham pela minha nuca, por pouco tempo até ele segurar minha cintura, com mais força do que o necessário. Eu já disse, não vou a lugar nenhum. Suspiro entre o beijo, e abro os olhos, só o bastante para vê-lo sorrir. Continuo caminhando, não paro de beija-lo nem por um segundo, até que ele tropeça no pé da cama e caimos na mesma, batendo o nariz um do outro. Só paramos para dar risada. Rio tanto que minha barriga dói. Ele coloca a mão no nariz e para de rir aos poucos, me encarando por mais alguns segundos antes de me beijar novamente, apoiando seu cotovelo ao lado do travesseiro.
Eu o acompanho na intensidade que ele escolheu, mas tiro sua mão do meu rosto, e a levo ao meu peito ainda coberto pela minha blusa. Ele me olha assustado, inseguro e surpreso. Queria que soubesse que estou tão assustada quanto ele, mas quero isso mais do que qualquer outra coisa. PRECISO disso mais do que qualquer coisa.
Acho que meu coração nunca bateu tão rápido, e tão forte.
_____________________________________***ENTÃO MENINES, É ISSO POR HOJE...
Me digam o que acharam, a opinião de vocês é de muita importância para mim.
E obrigada por terem tido toda a paciência de esperar esse momento, mas me aguardem porque tem mais kkkk muito mais (beijocas e conflitos) ***
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I MEANT TO HURT YOU
FanfictionEssa sinopse é na verdade uma promessa: Eu me comprometo em fazer você sentir alguma coisa lendo essa fanfic - não necessariamente alguma coisa boa. ... Madison Stoner pode ter esbarrado com Peter Parker no corredor da escola uma ou duas vezes, mas...