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MADISON

O que eu mais temia ouvir, aconteceu. Peter está na minha frente esperando por uma resposta séria, e estou de verdade me segurando para não fazer uma piada sarcástica sobre isso, mas não por maldade, é só porque estou nervosa. Muito nervosa. Minhas mãos soam frio e de repente ficou muito calor por aqui. Então é isso que é se sentir nervosa? Odeio essa sensação. Já estou muito tempo em silêncio, preciso dizer alguma coisa, qualquer coisa.

-Peter, eu amo você, mas… -eu mal termino de dizer e ele fecha os olhos, derrotado, e isso parte meu coração.

-"Mas"…Tudo bem, não precisa responder, eu já entendi.

Sinto uma pontada forte no peito, isso literalmente dói fisicamente. Ver ele magoado e saber que a culpa é minha causa em mim um sentimento estranho e quase que insuportável.

Eu devo ser uma idiota. Estou apaixonada por ele, acabei de dizer que o amo e não tenho pensado em outra coisa que não fosse estar com ele. Tento, mas não consigo mais me lembrar dos motivos que tinha para não querer namorar Peter agora.

Me lembro vagamente. O que incluía eu ter acabado de sair de um relacionamento, cujo término não foi nada fácil. Também incluía o fato de tudo ter acontecido muito rápido, e o mais importante, eu saber que ele é bom demais para mim, e que não o mereço, esse último motivo é o único que me faz pensar duas vezes, mas o restante... bom, eles não parecem mais bons motivos para não querer levar isso a diante.

Eu sabia que isso se tornaria algo maior, eu disse isso a ele na nossa primeira noite juntos. Então por que não agora?

-Está bem. Eu aceito namorar com você. -digo rendendo meus braços no ar enquanto Peter toma mais um gole do vinho, fazendo-o se engasgar com a bebida.

-O quê? Você, você aceita?

Acabo rindo com o jeito como ele fala, ainda sem acreditar, mas eu também estou sem acreditar, mesmo sabendo que no fundo é a escolha certa.

-Aceito. -seguro a gola da sua camisa, a arrumando enquanto me aproximo ainda mais para beija-lo, sei que ele permanece com os olhos abertos quando eu fecho os meus, mas então ele aprofunda o beijo, segurando minha cintura com força, e depois descendo suas mãos até minhas coxas, me levantando do chão e me girando no ar, o cabelo voa no meu rosto, mas ainda sim posso ver seu sorriso, o sorriso que eu tanto amo.

{Esta cena, mas no terraço de um prédio}

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{Esta cena, mas no terraço de um prédio}

Ele me desvencilha de seus braços, me colocando no chão, estou rindo tanto que minha barriga dói, agora os motivos de eu não ter aceito antes parecem tão idiotas e distantes que eu nem me lembro mais. Sei que é a escolha certa.

Sei também que as pessoas vão comentar muito sobre isso na escola, mas eu tenho um dom natural de não me importar com a opinião dos outros. Mas então me lembro que tem coisas que não podem mudar… por enquanto.

-Não vejo a hora de contar para o Ned. -ele diz ainda sorrindo de orelha a orelha.

-Peter, pode contar pro Ned ou pra quem quiser. Mas não deixe a May saber. -ele faz uma cara confusa, mas eu continuo -Se sua tia e meu pai souberem, vão ficar de olho na gente, e dai pode se despedir da minha visita noturna no seu quarto. Então espera pra contar só depois que eu voltar pra minha casa.

Ele acaba concordando depois de ouvir o motivo, afinal o que eu menos quero é parar de visitar Peter todas as noites.

-Nem acredito que aceitou namorar comigo. Eu fiquei tão nervoso… -eu seguro seu rosto com as duas mãos, o interrompendo. Meu Deus, as vezes esse garoto fala demais.

-Peter, para de falar e me beija.

Ele não pensa duas vezes antes de fazer o que eu mando. Ficamos nos beijando por um tempo, aprofundando pra algo mais quente, mas nada demais, apenas umas mãos bobas, mais da parte do Peter do que minha, ele tem estado muito confiante quando o assunto é sexo, e gosto de saber que sou a razão disso.

O sorriso pretencioso em seus lábios mostram que ele tem segundas intenções, mas ao mesmo tempo, que só está brincando comigo. Está se divertindo. Eu tento fazer o mesmo, o levantando pela bunda, mas sem muito sucesso e ele ri de mim pela meu fracasso, não sou muito forte, mas acabo percebendo que Peter tem uma ótima bunda, como foi que eu não vi isso antes?

Continuo a apalpar sua bunda, vendo que ele faz uma cara engraçada, talvez por não gostar ou achar estranho, mas somos namorados agora, teremos intimidades que não tínhamos antes. É bom ele ir se acostumando, porque sua bunda se tornou uma das coisas que eu mais gosto nele.

-O que é isso? -pergunto, enquanto tiro um pequeno pacote do seu bolso traseiro. Na verdade eu já sabia do que se tratava na primeira vez que o toquei. Mas isso me surpreendeu mesmo assim. -Nossa, você veio com expectativas, não é?

Rio, enquanto balanço o preservativo na sua frente e suas bochachas coram de vergonha.

-Não, eu n-não…-ele tenta se defender, mas eu o interrompo, ele não deveria estar nervoso, eu só estou brincando.

-Tudo bem, Peter

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-Tudo bem, Peter. Você achou que íamos transar e trouxe camisinha, não tem nada de errado nisso.

-É, mas não é isso. -ele diz se defendendo. De repente ele foi de fofo, para a pessoa mais sexy que eu já vi, e eu deixo ele falar sozinho enquanto me aproximo mais para beijar seu pescoço, vendo-o se arrepiar com meu gesto.

-Shiiiii. Eu disse que não tem problema nisso. -cochicho em seu ouvido, então em um gesto rápido, eu abro a embalagem do preservativo.

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Eu tô muito feliz que ela aceitou, espero que vcs tbm estejam. ***

I MEANT TO HURT YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora