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MADISON

Sentir o perfume do Peter foi a primeira coisa que fiz quando acordei essa manhã, mas ele não estava do meu lado, apenas seu casaco que me cobria junto com uma manta fina.

Quando olho para o lado, vejo todos os papeizinhos que guardavam os doces que comemos, quer dizer, que EU comi. Sorrio automaticamente com a lembrança de Peter os entregando para mim no meio da noite, esperando que isso me ajudasse a ficar animada e menos triste. Ele não é muito bom com palavras, mas gostaria que ele soubesse que não precisa, apenas sua presença e atos simples como esse já são um dos motivo para eu me apaixonar tão facilmente.

Levo mais alguns segundos refletindo antes de me levantar da cama, e não posso deixar de notar o pequeno objeto brilhante no criado mudo, acompanhado de um bilhete.

"Bom dia querida. Conversei com seu pai e nós dois concordamos que sua mãe iria querer que o colar ficasse com você.
P.s: fiz as panquecas com amoras que você gosta para o café da manhã".

Sorrio ao ler a parte das panquecas -ou talvez com o bilhete todo. Como eu disse, seria muito mais fácil odiar a May se ela não fosse esse amor de pessoa, então o que me resta é colocar o colar no meu pescoço, me arrumar para a aula, e finalmente ir para a cozinha comer minhas panquecas.

Já na mesa, o clima ainda permanece estranho entre meu pai e eu, apesar de May sorrir ao notar que estou com o colar

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Já na mesa, o clima ainda permanece estranho entre meu pai e eu, apesar de May sorrir ao notar que estou com o colar. Meu pai tenta puxar alguns assuntos aleatórios e eu vejo sua namorada o cutucando, talvez esteja pedindo que ele não force a barra comigo. A agradeço mentalmente por isso, afinal, sei que vou continuar chateado com ele por um bom tempo, e se ele ficar forçando a barra desse jeito vai ser difícil.

-Peter ainda não acordou? -pergunto a tia de Peter, enquanto mordo uma das panquecas.

-Já sim, ele está tomando banho.

Assento com a cabeça e logo em seguida o vejo sair do banheiro vestindo apenas uma calça, exibindo seu corpo maravilhoso da cintura para cima, e quando me dou conta, cuspo meu café da boca para fora, sujando a toalha de May.

Sei que é besteira, considerando o fato de que já o vi nu outras vezes, mas a verdade é que seu corpo sempre me surpreende, e o fato de eu ser a única garota que pode vê-lo assim, só aumenta ainda mais meu desejo por ele.

Ele sorri de canto, satisfeito com a minha reação e entra em seu quarto.

(No caso, esse seria o sorriso do Peter, mas claro, sem todas essas roupas rs)

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(No caso, esse seria o sorriso do Peter, mas claro, sem todas essas roupas rs)

-Está… muito quente. -tento me explicar quando May me ajuda a limpar a sujeira que eu fiz. Droga, ela comprou essa toalha na semana passada. -Desculpa, May.

-Não tem problema, querida. -ela diz, com um tom leve na voz, mas quando olho para ela, seus olhos estão semisserrados e um sorriso cresce em sua face. Eu desvio o olhar antes de ter certeza, mas sinto meu rosto corar.

Merda, ela sabe que eu estava era babando pelo seu sobrinho.

Peter e eu andamos em direção ao meu carro, e eu fico confusa quando ele pega a chave do bolso da minha calça -aproveitando, é claro, para dar um tapa na minha bunda, porque descobri que Peter não é tão tímido assim -e se senta no banco do motorista.

-O que você está fazendo? -pergunto brava, mas acabo me sentando ao seu lado e jogando minha mochila no banco de trás do carro.

-Ah, deixa eu dirigir, só hoje.

Ele implora, como se ele precisasse, ainda mais me olhando desse jeito, como um filhote de cachorrinho que acabou de cair de um caminhão. Mas eu bufo para ele achar mesmo que eu estou pensando. É claro que ele pode dirigir meu carro.

-Tá, mas cuida do meu bebê.

Ele sorri ao dar a partida e eu ligo o rádio, está tocando Bruce Springsteen, e sei que Peter gosta, mas quando olho para ele vejo que não está cantando como costuma fazer quando dirigimos. Na verdade, parece que sua mente está longe daqui.

-Você está bem?

-Estou. Só... estou com sono.

Olho para seu rosto, e realmente, seus olhos parecem fundos e com olheiras horríveis, como se ele tivesse passado a noite inteira acordado. Decido não dizer mais nada, algo me diz que isso tem a ver com os segredos que eu sei que ele esconde.

Estou tão focada em Peter, que não percebo quando saimos do caminho que eu conheço.

Agora estamos em uma rua que eu nunca estive antes, o que me deixa confusa e eu o olho assustada, esperando uma explicação, afinal já estamos atrasados para a aula, pegar um caminho diferente só vai nos fazer atrasar mais ainda.

-O que você está fazendo? Para onde estamos indo?-pergunto enquanto me debruço para frente, tentando reconhecer qualquer canto que seja desse lugar, mas nada.

-Calma. Você vai ver.

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*** O que será que o Peter vai fazer?? Aaaaaah vocês já sabem kkkk

Além disso, eu nunca disse que os personagens eram perfeitos e tomavam as melhores decisões. Mas arrasta ai pra ver a continuação.

Antes uma pequena pausa para admirar essa perfeição, e QUE PERFEIÇÃO MEUS AMIGOS

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Antes uma pequena pausa para admirar essa perfeição, e QUE PERFEIÇÃO MEUS AMIGOS.

I MEANT TO HURT YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora