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MADISON

Meu coração bate mais rápido do que nunca, até mais do que noite passada. O fato de deixar as palavras escaparem e abaixar totalmente a guarda é apavorante e ao mesmo tempo um alívio.  Sei que Peter sente o mesmo, eu preciso que ele sinta, porque se não, não sei como poderia aguentar um coração partido, pelo menos não agora que eu finalmente senti algo tão verdadeiro.

Nunca me senti assim antes, nem mesmo pelo Shane. E eu nem sei dizer o que ele tem de tão incrível, mas sei que despertou esse sentimento em mim desde que me beijou na festa, e desde então, não quero que deixe de me beijar, ou de estar por perto, apenas por estar.

Ele fica paralisado diante das minhas palavras, parecendo analisar suas opções. Mas eu fui bem clara. Quero fazer isso com ele na cobertura do restaurante, nessa vista linda dividida entre céu e cidade.

-Aqui? -ele pergunta, arqueando as sobrancelhas.

Movimento a cabeça positivamente e o beijo, e como parece que ele ainda não entendeu, já que não retribui na mesma intensidade, acabo aproximando mais ainda nossos corpos, a fim de que esse lerdinho finalmente entenda.

Ele fecha os olhos com força e quando abre de novo, toma um segundo para devolver tudo com muito mais intensidade do que antes.

Ele me levanta do chão e coloca sua blusa sobre uma coluna que fora usada para apoiar vasos de flores, como se fosse uma mesa, inclusive tem a altura de uma mesa comum. Em seguida ele me pega no colo e me coloca sentada na tal coluna, e então abre minhas pernas, se posicionando entre elas, e volta a me beijar, enquanto desliza suas mãos tão lentamente nas minhas pernas, que chega a ser torturante.

Minha respiração já está ofegante durante o beijo, mas eu não consigo evitar

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Minha respiração já está ofegante durante o beijo, mas eu não consigo evitar. Peter é de tirar o fôlego, ele me deixa ansiosa de um jeito que nunca estive, ele é capaz de conseguir o que quiser de mim, só preciso que a tire logo o pequeno tecido que me cobre, o mesmo que ele dedilha entre a ponta de seus dedos, porque já está torturante até demais.

-Tira logo isso. Por favor. -imploro entre o beijo, e vejo um sorriso pervertido crescer em sua face, que um dia julguei ser inocente.

Ele tira minha calcinha sem que eu precise repetir.

Seus olhos encontram os meus e sinto minhas bochechas corarem pelo modo surpreso como me encara, mas eu não volto atrás do que eu disse, ainda mais porque já está acontecendo.

Sorrio de canto, vitoriosa, quando o vejo tentar desabotoar a calça, se desculpando por se atrapalhar com o cinto. Seu jeito afobado e ansioso me faz rir por dentro e desejá-lo ainda mais. Ele para de tentar quando ouvimos passos vindo da escada que sobe para o terraço.

-Tem alguém ai?

Uma voz masculina faz eco e nós nos encaramos assustados, e Peter me ajuda a descer da coluna. No começo tentamos não fazer silêncio, na esperança de não chamar a atenção, mas quando o senhor apontou a luz forte da lanterna em nossa cara, Peter só teve tempo de me colocar em suas costas, e pegar sua blusa, deixando minha calcinha jogada em cima das flores, acontece tudo muito rápido.

I MEANT TO HURT YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora