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Rayssa

Sem nem pensar duas vezes aceitei o pedido do André. Nunca pensei que isso iria acontecer, mas sonhava com esse momento a muito tempo. Ele ser meu e eu ser dele. Na verdade eu já era dele a muito tempo, ele só demorou um pouco pra entender isso.
Rayssa: Óbvio que eu aceito né? Mas você tem certeza? Porque a gente pode ir com calma...
André: Eu tenho certeza, certeza demais até. Quero você comigo Rá, quero me dar a chance de ser feliz de novo e quero que seja com você. — puxei seu rosto até o meu e lhe dei um beijo.
Rayssa: Eu também quero que esse meu passo seja com você. Você sabe que eu nunca consegui ter um relacionamento sério
André: Nunca conseguiu porque nunca foi comigo. — Sorri, ele tem muita razão.
Rayssa: Sim, eu tenho certeza disso. — Voltamos a nos beijar e as coisas começaram a esquentar demais. Minhas mãos já estavam por toda a parte do seu corpo, assim como a dele no meu.
A chuva do lado de fora não parava e as luzes dos postes acabaram. Um estrondo fez com que tomassemos um susto e nós afastassemos.
Rayssa: Aí porra.
André: Está chovendo demais, não acho uma boa idéia pegarmos a estrada agora para voltarmos.
Rayssa: Mas vamos ficar aqui? No estacionamento do cemitério? — Disse com um certo medinho tomando conta.— Ah não André, não vou ficar aqui. — Ele gargalhou de mim.
André: Ah então quer dizer que minha namorada é medrosa? — Eu sorri com o "minha namorada" e qualquer medo que passasse pela minha cabeça, sumiu.— Quê que foi?
Rayssa: Fala de novo?
André: O que?
Rayssa: Que eu sou sua namorada. — Ele revirou os olhos e gargalhou se dando conta do que falou.
André: Ok. Minha namorada.
Rayssa: Mais....— Pedi com meus braços envolvendo seu pescoço e nos aproximando mais
André: Minha namorada linda...
Rayssa: hum...— deixei seu rosto.
André: Gostosa...— Olhei em seus olhos e mordi de leve seu nariz
Rayssa: Gostoso.
André: Medrosa.
Rayssa: Teimoso.
André: Linda.
Rayssa: Eu amo você. — ele engoliu em seco.— Esperei muito por isso e por mais que você não diga ainda — enfatizei o ainda — que me ama também, eu já estou muito feliz.

André: Porque eu não posso dizer? Eu gosto de você desde o dia em que eu vi você, com o tempo esse sentimento reprimido virou algo Rá. Eu acho que é amor.
Rayssa: Tomara. Porque eu tenho certeza que o meu sentimento é amor. — Ele me beijou forte, diferente das outras vezes. Um beijo capaz de me levar a outro planeta, daqueles que faz a gente perder a calcinha de tão quente. — Já fez sexo no carro André?— perguntei enquanto ele beijava e mordia meu pescoço.
André: Já...
Rayssa: Ótimo. — como eu estava no volante, tudo era mais fácil e não corríamos o perigo da minha bunda disparar na buzina.
Passei minhas pernas pelo seu colo no carona e dei graças a Deus por estar de vestido. Nada mais fácil que isso.
André: Acha que alguém vai nos ver?
Rayssa: Com esse temporal? Não tem ninguém na rua e o carro é bem escuro. — Ele sorriu maliciosamente.
André: Ótimo, então vem cá. — ele abriu seu sinto e colocou seu membro duro pra fora. Não me fiz de regada e olhei descaramente pra ele, se tivéssemos espaço com certeza eu iria dar pelo menos um lambida nele, mas agora iríamos fazer sexo loucamente dentro de um estacionamento do cemitério.  — Preservativo?
Rayssa: Não. — Sem que ele pudesse reagir deslizei sobre ele e gememos juntos.— Ah!
André: Puta que pariu Rayssa! Que saudade eu estava de você. Isso!— Ele aprovava meus movimentos de vai e vem no seu colo e me ajudava com a mão em minha bunda. — porra! Tira esse vestido. — Joguei ele pro cima e tirei-o ficando de sutiã e André enfiou sua cara entre eles. — Você é tão perfeita! Linda! — suas palavras saiam como suspiros enquanto eu continuava montada em cima dele e gemia feito louca.
Rayssa: Vou virar. — Botei o banco mais pra trás e me virei em seu colo, sentando de frente, fazendo com que ele entre ainda mais em mim. — Ai! — gritei com esse novo contato
Meus gemidos ficaram mais frequentes, atingindo um nível de intensidade que me dizia que deveria cobrir a boca com a mão.
A mão dele envolveu meu seio massageando-o e rolando o mamilo entre os dedos, enquanto passava as unhas nas minhas costas, ocasionalmente puxando meu cabelo.

André: Você é... incrível — sussurrou sem fôlego, e eu arqueei as costas e movimentei mais forte. Eu o senti se contrair e sabia que o seu momento também se aproximava. — Goze para mim — murmurou e dentro de segundos, eu respirei fundo e meu corpo todo tremeu. — Assim... — Ele me penetrei mais forte, encontrando o ângulo que a fez desmoronar. Ele só precisou disso para gozar também, me observando relaxar em seus braços, com minha respiração irregular.
Rayssa: Ah! — puxei o ar e levantei de seu colo. Peguei uma toalhinha que tinha dentro do carro e me limpei sentando novamente no volante. André ainda parecia tão absorto quanto eu e me olhava com os olhos mais brilhantes do mundo. E sem mais nem menos começamos a gargalhar juntos.— Oh my god! Nós transamos num cemitério.
André: Ótimo para um primeiro encontro né?— parei de rir.
Rayssa: Isso foi um primeiro encontro?
André: Sim e quero ter todos, o segundo, terceiro, quarto pode ser no quarto mesmo. — Por incrível que pareça eu fiquei tímida.
Rayssa: Eu topo. Quero todos esses clichêszinhos besta com você.
André: Então terá. Agora precisamos sair daqui
Rayssa: Pra onde vamos? Minha casa ou sua casa?
André: Não vai pro plantão não?
Rayssa: Sabe o quê que é, de repente tô sentindo uma dorzinha aqui no meu estômago. — menti e ele percebeu o que eu estava fazendo.
André: Ok. Na minha casa então, vou chegar primeiro que você querida. — Disse abrindo a porta e piscando pra mim antes de bater e ir até onde seu carro estava. Liguei o carro e acelerei, mas antes passei do seu lado, abri o vidro e gritei.
Rayssa: Isso é o que nós vamos ver!

UM ANJO EM MINHA VIDA /Completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora