Por Violetta
Estava num galpão escuro amarrada e amordaçada tentando me soltar e lágrimas de dor rolavam pelos meus olhos.
Eu não sabia o que fazer, aquilo era estranho, incrivelmente comum mas estranho. Era como se eu tivesse aonde eu deveria estar faz tempo mas eu não suportava a dor continua dos diversos hematomas.
Um homem todo de preto havia me trazido ali enquanto um mais velho havia me machucado e eu não sabia como fugir, eu tentei e lutei até não conseguir mais e foi muito díficil. O cara mais novo olhava com pena pra mim como se tivesse sido forçado a me trazer ali, me olhava com um brilho diferente nos olhos, me olhava como se me amasse e eu correspondia aquilo por mais louco que isso possa parecer, estava apaixonada.
O mais velho discutia com o cara que tentava me proteger de todas as formas até que ele reagiu, foi pra cima do mais velho e começou a soca-lo, eles falavam em outra língua mas eu não conseguia diferencia-la por mais que eu a conhecesse. Quando o mais velho sacou a arma eu dei um grito.
— Ahhhhhhhhhhhhh.....
— Violetta acorda você tá tendo mais um pesadelo filha. — Minha mãe me chacoalhou e abri meus olhos vendo ela, meu pai e meu irmão do meu lado na cama.
Respirei fundo e me sentei na cama tentando recuperar o fôlego.
— Vio você tá bem? — Dylan perguntou e eu não conseguia falar de tão atônita que eu tava.
Dylan então secou uma lágrima que eu nem tinha visto que rolava pelas minhas bochechas e me abraçou. Eu me sentia segura com meu irmão era como se todos meus problemas fossem embora por um minuto.
— Vio, filha você quer nos contar o que você sonhou? — Meu pai se aproximou com uma cara de sono que meu deus.
— Não, eu nem me lembro mais... — Fingi por que não queria preocupa-los. — Lan dorme comigo? — Pedi como eu sempre fazia quando era pequena e tinha medo de algo. Lan sorriu pra mim e apertou meu nariz.
— Se você roncar eu te empurro pra fora da cama. — Me zuou mais eu sabia que ele estava preocupado comigo.
Nós rimos, menos meus pais que se entre olharam muito preocupados, e tive que assegurar a eles por um bom tempo que eu já estava bem melhor.
(Quebra no tempo)
Dylan era o único que sabia dos meus sonhos porque ele já sonhou o mesmo que eu algumas vezes e ele era só um telespectador do sonho ele não estava lá de verdade, ele só me via e não podia me salvar e era isso que matava ele.
Quando acordamos ele estava mais protetor do que sempre já foi e eu tava sentindo que ia dar alguma merda hoje.
Entramos na aula de química e fui me sentando na minha mesa com meu colega de bancada o Henry óbvio.
— Nada disso o senhor Henry vai se sentar junto com Emma do outro lado da sala, vocês atrapalham demais a aula juntos. — O professor falou e eu e Henry ficamos chocados.
Ninguém nunca separou a gente, nunca.
— Professor eu e Henry somos praticamente irmãos onde já se viu destruir uma parceria, é como separar o filho de sua mãe.... — Comecei com a ajuda de Henry que era bom ator como eu.
— Sim senhor, nós somos inseparáveis se separam a gente não aguentamos. — Henry começou e preparamos as lágrimas nos olhos.
— Vão morrer porque vão sentar distânciados só nas minhas aulas? — O professor cansado do teatro perguntou e meu irmão ria baixinho com Anne.
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𝐓𝐞𝐦𝐩𝐞𝐬𝐭𝐚𝐝𝐞 𝐈𝐦𝐩𝐞𝐭𝐮𝐨𝐬𝐚 - 𝐒𝐩𝐢𝐧 𝐎𝐟𝐟
Teen FictionUm spin-off de "A calmaria do furacão" Violeta Maybank Hall: "Querido eu não sou frágil como uma flor, sou frágil como uma bomba!" Dylan Maybank Hall: "O que não te desafia não te transforma!"