Um spin-off de "A calmaria do furacão"
Violeta Maybank Hall: "Querido eu não sou frágil como uma flor, sou frágil como uma bomba!"
Dylan Maybank Hall: "O que não te desafia não te transforma!"
Oiii gente tudo bom? Avisinho rápido... O capítulo de hoje consegue ser mais doloroso que o de ontem, peço que fiquem atentos a cada palavra, que leiam com a música e que sintam, sejam, o personagem.
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Dor. Desespero. Coração partido
Quando Zayn foi levado para o hospital, tudo o que eles nos deram foram falsas esperanças. Eles diziam que só um milagre o tiraria dessa. A bala atravessou seu corpo quase passando por seu coração, se passasse estoraria e ele morria na hora. Mas passou muito perto, foram horas de cirurgia para tirar aquela bala mas o pior é que nem imaginavamos que ele entraria em coma profundo.
Segundo os médicos, Zayn sofreu um trauma, o sistema nervoso dele levou um choque. O fato dele tentar me proteger bloqueou tudo em seu cérebro. Eu o magooei profundamente, parti seu coração. Eu não devia falar as coisas sem pensar, a última coisa que ele ouviu eu falar quando estava vivo era "Eu te odeio"
Minha vó está aos prantos até agora, precisou ser sedada caso aconteceria como aconteceu com meu vô. Ele teve uma parada cardíaca quando viu Zayn naquele estado e gritou a plenos pulmões, quase morreu também mas agora está internado se recuperando.Jimmy foi pego por Jade graças a deus e ela está me ajudando olhando ele que está internado por desnutrição e traumas psicológicos.
Sem Zayn todos morrem. Zayn devia saber que era tão importante assim. Agora eu o vingaria. Vingaria a minha família, e a Jimmy. Eu vou matar Geller. Vou fazer ele sentir toda a dor da nossa família. Os médicos insistem em me preender e a me dar remédios controlativos falando para os meus pais que eu estou louca mas eu não to.
Olhei para a janela do quarto do hospital com raiva. Eu estava conectada a vários injectos com remédios que entravam no meu organismo para me controlar. TLPT, era disso que eles falavam, Transtorno de loucura pós traumático. Eu não estava com isso eu estava super normal. Eles me preenderam aqui mas eu não vou ficar aqui.
Eu quero Zayn, eu quero ve-lo. Mas como farei isso num quarto branco presa numa maca, injerindo milhões de remédios.
— Valerie, abra um pouquinho a janela faz tempo que não sinto o ar puro. — Falei com voz de choro e tossindo com falta de ar.
— Tudo bem. — Valerie me fitou e com um suspiro foi abrir a janela. Assim que ela deu as costas eu peguei a bandeija de remédios bem devagar e dei com tudo em sua cabeça fazendo a mesma desmaiar.
— Quietinha Valerie. — Sussurrei rindo. Por sorte eu sabia me soltar de amarraduras como as de hospitais, truques que minha mãe me ensinou se eu ficasse presa num carro e como as amarraduras são parecidas foi fácil enganar Valerie. — Ah merda! — Os fios ainda estavam conectados em mim então tive que puxar com força e estancar o sangue que escorria no chão e na camisola de hospital.
