Por Violetta
Estava tomando uma cerveja enquanto Leon arrumava seu carro em frente a cabana, lá tinha virado praticamente meu ponto de refúgio, ficar com ele me fazia esquecer do grande problema que eu me meti nascendo caçula e mulher na família Maybank Hall e principalmente sendo gêmea, mas isso não vem totalmente ao caso. Leon falava de vários assuntos comigo e era incrivelmente reconfortante.
— Se você continuar alisando esse motor ele nunca vai funcionar. — Falei já sem paciência, vendo ele mexer e remexer ali.
— A senhorita tem alguma sugestão? — Perguntou com deboche e fiz careta pra ele.
— Meu amor, minha mãe já foi ajudante de mecânico, quem você acha que concerta o carro quando ele quebra? — Perguntei e ele se levantou cruzando os braços. — Euzinha, essa flor do vale! — Falei e ele riu em negação enquanto fui olhar. — Querido tem que meter a porrada aqui vê só. — Falei.
— Acho que isso vai que.. — Ia falando mas meti a porrada no motor e ele voltou a funcionar.
— O que ia falando? — Perguntei e pisquei pra carinha de choque dele. — Me agradeça depois, essa cerveja tá muito quente já.
Falei indo buscar outra cerveja lá dentro e caramba Outer Banks tava parecendo o inferno de tão quente, o bom era que a cabana era literalmente embaixo de uma grande árvore o que fazia dentro dela ser bem fresquinho.
— Nossa o que deu nessa ilha tá um calor dos infernos. — Leon falou enquanto eu voltava pra lá fora.
— Meu deus, verda.... — Leon tirou a camisa e paralisei aonde eu estava. — Puta que... — Perdi a fala ainda observando o peito de Leon e seu abdômen que por muitas vezes não tinha reparado tão bem e como eu posso explicar aquilo?
— Tá tudo bem Corazón? — Perguntou franzindo o cenho.
não meu anjo não tá nada bem, nem um pouco porque agora não é só o calor de Outer Banks que eu to sentindo.
E POR QUE RAIOS ELE INSISTIA EM ME CHAMAR DE CORAZÓN, EU NÃO SOU TÃO FORTE PRA ESSAS COISAS, DROGA.
— Tá...Tá tudo ótimo. — Falei e quando ele se virou eu fiquei admirando aquele corpo de longe, imagina só ele me jogando na cama e colocando aquela mão no meu pescoço enquanto sua boca quente passeava pelo meu corpo e sua respiração fizesse cócegas despertando cada sentido meu. — Er.. Eu já vol.. Eu.. — Tentei falar enquanto voltava correndo pra dentro da cabana.
— Vio? — Leon me chamou mais voltei pra cabana correndo e pegando um copo de água gelada.
Sexo selvagem no banho seria ótimo também...
— Violetta para de ser idiota, que fogo no cú é esse? — Falei pra mim mesma me repreendendo e minha respiração tava ofegante, tipo muito e minha intimidade estava latejando precisando de toque, eu já suava no frio...
Por que ele não se toca e transa comigo logo?
Se ele não fizer isso eu vou ter que usar minhas próprias mãos e elas não me parecem nem um pouco viciantes agora como as de Leon que me apertaria daquele jeito que...
— Vio você tá bem mesmo o que deu em você? — Leon perguntou e me estressei.
— PORRA LEON CALA A BOCA. — Gritei com ele que se assustou por ser inesperado.
Arregalei os olhos cobrindo a boca com a mão, que merda eu to fazendo e porque meus olhos não se desgrudam daquela gotinha de suor descendo pelo seu peito e contornando a tatuagem de clave de sol perto de sua costela?
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐓𝐞𝐦𝐩𝐞𝐬𝐭𝐚𝐝𝐞 𝐈𝐦𝐩𝐞𝐭𝐮𝐨𝐬𝐚 - 𝐒𝐩𝐢𝐧 𝐎𝐟𝐟
Teen FictionUm spin-off de "A calmaria do furacão" Violeta Maybank Hall: "Querido eu não sou frágil como uma flor, sou frágil como uma bomba!" Dylan Maybank Hall: "O que não te desafia não te transforma!"