TERMINANDO O SERVIÇO

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EDUARDO

Adriana me castigou no banheiro. E tudo isso porque atendi a chamada do Bruno enquanto transávamos. Mas quer saber? Adorei o castigo.

Ela me chamou para o banheiro, para comer ela de quatro. Ver aquele bumbum ofertado para meu lobinho me deixou doido. Como essa moleca me deixa maluco por ela a cada dia que se passa. Transamos com ela de quatro. Ela me fez um boquete incrível, o que me levou pra fora de mim assim que gozei em sua boca.

Eu queria descansar o restante do dia, mas após a ligação do Bruno, vi que isso não seria possível.

― O que o Bruno queria contigo?- ela me pergunta após tomarmos um banho juntos e ela literalmente esfregar minhas costas.

― Disse que ele e a Clara estão chegando aqui amanhã. Eu não poderia proibir os dois de virem.

― Claro que não! Mas será legal nos quatro aqui.

― Não muito...

― Por que?

― Isso muda meus planos.

― Que seriam...?

― Transar em todos os cômodos da casa! A propósito, você me ajuda a dar uma limpada no quarto dele?

― Claro! Ainda faltam muitos cômodos pra transarmos?

― Deixa eu ver... três quartos, lavabos, banheiros, sala de treino, piscina, jardim, sala de jantar... acho que teremos que voltar logo aqui pra terminar.

― Muitos lugares ainda. Quem sabe daqui a algum tempo...

― Logo! Acho que podemos fazer essa noite e amanhã cedo, nos locais abertos... tipo piscina e sala de treino.

― E o jardim?

― Não sei se vai dar... mas ao menos um quarto e um banheiro conseguiríamos até domingo. Pois tem porta, podemos fechar a chave, agora sala de jantar... complicado. Meu filho virou literalmente um empata foda!

― Bom então, melhor irmos fazer a limpeza no quarto dele.

Fizemos uma boa limpeza, trocamos os lençóis e logo após, fomos pra cozinha, pois eu fui ajudar minha linda a fazer nosso almoço. Quando terminamos de comer, ela me pede pra deitar com ela no sofá.

― Você está pálida outra vez. Está enjoada, tonta?

― Acho que tive uma queda de pressão. Creio que não posso ficar sem café da manhã.

― Tem certeza? Isso já aconteceu antes?

― Já, mas eu estava no colegial. E era sempre que eu não tomava café e ia fazer educação física.

― Não pode se exercitar de barriga vazia Adriana.

― Agora eu sei disso e isso não acontecia faz tempo.

Fico ali, dando carinho e cuidando de minha Chapeuzinho. Acho melhor pegarmos leve. Acho que estamos transando demais.

― Amor, acho que devemos dar uma pausa.

― Pausa em quê?

― Na nossa pré lua de mel.

― Por que? Você não me quer mais?

― Claro que não minha linda! Quero você o tempo todo. Mas acho que estamos transando muito e isso pode estar deixando você assim...muito "exercício".

― Nem que você vire necrófilo... tu não se atreva a tirar o lobinho de mim! -Não tive como não rir disso.

― Tá louca Adriana? Eu hein. Que ideia de necrofilia, tá maluca?

― Só uma forma de dizer que eu morro debaixo de você, mas não quero parar.

― Fogosa!

― Gostoso!

É, preciso me tratar... a garota não tava bem, mas não consegui segurar. Transamos no sofá. E sem camisinha. Terminamos e levo ela para nossa suíte. Dormimos o restante do dia. Acordei às sete da noite com Adriana cantando no banheiro. Levanto e vou até ela, que está dentro da banheira, tomando banho de espuma. Ela está usando meu celular e fones. Ajoelho atrás de suas costas fora da banheira e retiro um dos fones.

― Me seduzindo com seu canto sereia?

― Oi amor... entra aqui- ela afasta pra frente me deixando assim, espaço para sentar atrás dela na banheira. Retiro minha cueca e entro. Ficamos ali... só nos acarinhando e curtindo nosso momento juntos. Que infelizmente está acabando. Hoje já é sexta e domingo a noite seremos expulsos do paraíso.

― Quero levar você para jantar fora essa noite. Nada de ostras ou pesto, eu prometo!

― Tá.

― Você comprou um vestido como te pedi?

― Sim e uma linda lingerie.

― Ótimo. Vamos nos arrumar e sair.

ADRIANA

Fomos jantar num restaurante italiano. Eduardo descobriu, pelo Carlos e pela Clara, que eu amo a cozinha italiana.

Foi um jantar maravilhoso. E quando o jantar estava no fim, antes da sobremesa, ele me tira pra dançar. Em seguida, voltamos pra mesa e nossas sobremesas são servidas. Estamos na metade quando a Galinha d'angola chega ao restaurante acompanhada de um casal.

De longe eu a vejo e a cumprimento na maior cara de pau. Eduardo estava de costas pra ela e só vira e percebe a presença dela, quando me vê cumprimentar alguém.

Eles vêm até a mesa e cumprimenta o Eduardo.

― Eduardo lembra-se da minha irmã, Aurora? E esse é seu marido, o Fabrício.

― Olá Aurora, parabéns pelo casamento! É um prazer Fabrício - ambos apertam a mão do Eduardo.

― Aurora, Fabrício, esta é Adriana a ... namorada do Edu...ardo.

― Prazer!-ambos dizem e apertam minha mão. Parte ruim além de ver a Gi? Foi o aperto de mão do cunhado dela. Demorado demais para o meu gosto e para o gosto do meu lobo também, já que ele olhou fixamente para a mão do tal Fabrício segurando a minha sem soltar. Assim que ele cai na real, solta minha mão e se despedem dizendo que vão para sua mesa. Eduardo pede a conta e estamos aguardando o manobrista trazer o carro dele, quando um cara mais ou menos da idade do Eduardo se aproxima e toca em seu ombro.

― Que mundo pequeno...Olá Eduardo!

― Felipe?

― Quanto tempo, né?

― O que faz aqui?- vi que o Eduardo ficou tenso.

― Vim passar férias com a família. E quem é a moça linda?- ele vira pra mim e apanha minha mão e beija sem pedir permissão.

― Adriana- respondo e olho para o Eduardo. Ele se aproxima, passa a mão em minha cintura e me puxa pra perto.

― Prazer Adriana, sou Felipe. Amigo de muitos anos do Eduardo.

― Não diria que somos amigos.

― Sua filha? Acho que não. Ela deve ter a mesma idade do Bruno e você nunca foi do tipo que pula a cerca- ele me olha de cima a baixo e sinto que deveria ter comprado um vestido maior...talvez uma burca, pois esse olhar é muito indecente.

― Minha mulher! E agradeceria se você parasse de cortejá-la descaradamente na minha frente.

― Relaxa Eduardo. Estou casado. E foi um erro o que aconteceu no passado. Mas vejo que não me perdoou.

O manobrista se aproxima com a chave do carro. Eduardo apanha a chave e caminha para o carro segurando minha mão.

― Não tenho que perdoar nada. Só fiquei e estou puto com você, pois o Bruno te adorava e gostava muito da Cátia.

Ele abre a porta pra mim, me sento e coloco o cinto. Ele da a volta, liga o carro e vamos para casa. Sem ele dizer uma única palavra.

Trilogia : POR QUE NÃO?-Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora