NOITE MARAVILHOSA

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― Adorei. São lindas.

― Não vai perguntar por seu presente?

― Não são as flores e o jantar?

― Não.

― Você não comprou nada pra mim, não é?

― Não.

― Então...?

― Vou te dar o que você me pediu.

― Mas eu não te pedi nada.

― Tem certeza?

― Sim.

― Absoluta?- ele fala com ar de riso.

― Ahn...

― Repete o que o você me pedia, quando eu te perguntava o que você queria.

― Mas eu não te pedia...

― Só repete o que você dizia- diz ele me interrompendo.

― Eu dizia... Eduardo não quero nada, não precisa me dar nada...

― E...?

― Ahnnn...Não precisa me dar nada... eu só... quero você!

― Bingo!

― Bingo?

― Estou me dando de presente pra você Adriana- ele se aproxima de mim e retira o buquê de minhas mãos- Não vai desembalar seu presente?

Ele pega minha mão e leva até os botões de sua camisa. Eu o olho e dou um sorrisinho malicioso.

― Tem certeza?- pergunto.

― Total.

Retiro minha mão de sua camisa e começo a tirar sua gravata borboleta... ele fecha os olhos e vou tirando... primeiro a gravata, a faixa, o casaco, a camisa...

― Senta - peço a ele. Que faz exatamente o que eu pedi. Retiro seus sapatos, suas meias e abro sua calça, retirando-a logo em seguida. O deixo só de cueca box preta.

― Agora é minha vez.

Ele me virou de costas, ajoelhou-se e retirou minhas sandálias. Beija minha perna, começando por trás do meu joelho... aquilo me arrepia toda. Abre o zíper do meu vestido e o retira devagar. Ele apanha uma das rosas do buquê, acarinha minhas costas com ela, subindo costas acima. Estamos um na frente do outro só de roupa íntima.

― Como você quer usar seu presente Adriana?

― Que tal na cama?

― O que você quer que eu faça com você na cama?- ele continua me fazendo carinho usando a rosa e falando manhoso e delicado comigo.

― Me fode gostoso!- falo sussurrando.

― Sou seu presente, mas... hoje não vou fazer isso.

― Como assim?

― Não vamos transar.

― Tá brincando?- é rápido eu passar de feliz para raivosa, com o Eduardo me provocando imaginações e depois me dizendo que não vamos transar.

― Não. Não estou brincando. Vem! - ele joga a rosa de lado, pega minha mão, me senta em seu colo e me beija. Enfio a língua em sua boca e sugo a sua com vontade. Sinto ele se excitar. Ele me vira, me coloca na cama e deita entre minhas pernas- Não vou transar com você Chapeuzinho.

― Por que não? Você me quer, eu tô vendo isso.

― Quero e muito.

― Então...?

Trilogia : POR QUE NÃO?-Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora