NÃO SOU DE RAPIDINHAS

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EDUARDO

Depois daquele dia, falo com minha Chapeuzinho quase todas as noites quando estou no meu quarto. Como ela sente insônia como eu, nos resta o telefone. O caso é... às vezes ela me deixa extremamente excitado e fala para fazermos sexo por telefone.

― Chapeuzinho, que graça tem sexo por telefone, se não sentimos nada?

― Você se toca e eu me toco.

― Não! Quero que você me toque e eu quero te tocar. Vou ver uma forma de nos vermos.

Dois dias depois dessa chamada, estou saindo do escritório sozinho, Samuel está com Júlia. Quando estou parado no sinal em frente a faculdade em que ela estudava, vejo minha ruiva gostosa atravessando a rua. Ela tá usando um casaquinho e um lenço em torno do pescoço. Buzino e faço sinal para ela aguardar eu fazer o retorno.

― Onde está indo?- pergunto parando o carro ao seu lado.

― Pra casa.

― Que veio fazer por aqui?

― Pegar os comprovantes que tinha feito o pedido.

― Entra. Te dou uma carona.

― Eduardo... - ah essa vozinha manhosa - vai te tirar do seu caminho...

― Não importa. Entra minha Chapeuzinho. Se eu posso evitar que você pegue um ônibus lotado... vem.

― Okay.

Ela adentra ao carro.

― Coloca o cinto!

― Calma- ela coloca o cinto, dou a partida novamente e saio.

― Por que não me disse que viria aqui hoje? Eu teria te buscado em casa ou teria mandado um táxi te pegar...

― Tá doido? Que mané táxi. Não quero que gaste comigo.

― Querida, do que adianta eu ter todo esse dinheiro e não poder fazer uma delicadeza contigo?

― Fofo! Mas não precisa- começamos a conversar. Estou com o carro em baixa velocidade, quero que nosso "encontro" dure o máximo possível.

― A Clara tá trabalhando hoje?

― Não. Ela e Bruno estão em casa.

Paramos num sinal em uma rua próxima a casa dela e com pouquíssima iluminação. Adriana solta o seu cinto e eu olho pra ela, achando que ela vai descer do carro. Ela abre minha calça, coloca a mão dentro e começa a me masturbar... rapidamente meu lobinho uiva de tesão em sua mão.

― Encosta o carro Eduardo. Vamos dar uma rapidinha?

― Eu sou lá homem de rapidinha Adriana! Me respeita! Vou lá transar contigo dentro de um carro por 20 minutos?

― Poxa, então você não quer? Achei que estava com saudade.

― E estou... mas se você quer intimidade comigo, mocinha, façamos a coisa direito.

― Não dá pra você ir lá pra casa...

― Lá em casa também não dá, por conta da Louise.

― E então?

― Liga pra Clara e dá uma desculpa que você encontrou alguma amiga e resolveu sair pra dançar, beber...sei lá. Só inventa uma desculpa dizendo que você vai ficar ao menos duas horas fora de casa.

― E depois?

― Depois, deixa comigo.

Ela segue minha sugestão, enquanto dirijo para um hotel de luxo. Quando chegamos, descemos e vamos para a recepção. Pego as chaves e vamos para o quarto.

Trilogia : POR QUE NÃO?-Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora