EDUARDO
Encho a banheira e faço amor, demorado e maravilhoso com minha Chapeuzinho. Logo depois a levo pra cama e a deito em meu peito.
— Querida, vamos ou não tomar sorvete?
— Vamos.
— Então vai se vestir. Que eu vou pegar uma coisa e te encontro na sala.
— Tá.
Com uns dez minutos saímos para a cidade. Encontramos uma charmosa sorveteria artesanal e pegamos dois sorvetes, um de morango e outro de chocolate. Sentamos numa mesinha do lado de fora e tomamos nossos sorvetes. Trocamos na metade e tá tudo perfeito.
— Vamos caminhar um pouco?- pergunta ela.
— Vamos. Que tal na praia?
— Okay.
Pego o carro e vamos até a beira da orla. Estaciono e abro o porta malas, pegando uma manta e colocando no ombro.
— Pra que essa manta?
— Caso a gente decida descansar, não sentamos na areia.
— Você pensa em tudo.
— Tira sua sandália e eu já planejava caminharmos a beira mar- digo a ela e já retiro meu chinelo.
Colocamos no porta malas. Estendo minha mão pra ela. Ela segura minha mão, enlaço nossos dedos e vamos caminhar, de mãos dadas como dois apaixonados. Caminhamos até uma longa distância e aqui não se vê nada, além das estrelas sobre nós. Coloco a manta no chão e deitamos sobre ela... de mãos dadas.
— O céu está lindo essa noite.
— Acho que adivinharam que estaríamos admirando ele.
— Obrigada.
— Pelo quê?
— Por estar me fazendo feliz.
— Determinei isso como meta pra minha vida. Casar o Bruno com a Clara, o convencer a morar perto de mim, como a me dar muitos netos. Ajudar o Samuel a cuidar da Júlia e da Jéssica. E...
— E...?
— Casar contigo e te fazer imensamente feliz.
— Você quer casar comigo?
— Voce não?- levo sua mão a minha boca e beijo os nós de seus dedos- acho que o correto é... namorar, noivar e casar. Só estou sonhando com o passo final.
— Posso te perguntar uma coisa?
— Claro.
— Como você conheceu a mãe do Bruno?
— História longa, triste e difícil de minha vida.
— Tudo bem. Desculpe ter perguntado.
— Não meu bem - a puxo para deitar sobre meu peito- tá tudo bem...só entenda... que .... posso me emocionar em algumas partes da história.
— Sempre achei você com cara de durão...
— Só cara... sou um molenga!- ambos rimos.
— Quer contar?
— Okay- respiro fundo- Conheci a Vera num colégio interno católico, quando eu tinha oito anos.
— Você foi criado num colégio interno? E seus pais?
— Quando eu tinha seis anos, perdi meus pais num acidente de carro. Eles estavam indo para um evento beneficente, um cara bêbado causou o acidente e jogou o carro dos meus pais para fora da estrada e o carro caiu num desfiladeiro. Eles morreram na hora.
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Trilogia : POR QUE NÃO?-Livro 1
Roman d'amourÉ difícil resistir a tentação. Dizer não, quando o desejo é grande. Seu corpo quer, seu coração também, mas sua razão fala, grita que é errado! Eduardo um empresário bem sucedido, viúvo e muito bonito se pega num dilema quando conhece Adriana a melh...