Poder Possesivo

Capítulo 40

Estou tremendo de medo, o que esse homem pode querer comigo.

Any: o que estou fazendo aqui? por que Pedro me trouxe pra esse lugar?  - digo olhando pro lugar de onde veio a voz de Álvaro.

Álvaro: você pergunta de mais - diz e aparece na luz.

Se agachado até mim, segurando minha mandíbula com força, fazendo-me olha-lo.

Álvaro: minha querida...sobrinha - diz e me solta.

Mais que história é essa.

Any: do que você tá falando? - pergunto confusa.

Álvaro: então realmente você não sabe de nada - diz passando a mão no queixo - bem vou te contar direito, pelo menos vai morrer sabendo de alguma coisa.

Any: eu não to entendo nada,  eu não sou essa sobrinha sua - falo com os olhos lacrimejando.

Álvaro: ah você é sim - diz e suspira - bem vou te explicar melhor - diz e puxa uma cadeira sentando a minha frente.

Any: você é um maluco - digo entre dentes.

Álvaro: não me importo com o que acha, mais vamos ao que enteresa - diz e me olha sério - eu mandei matar minha irmãzinha querida, vulgo sua mãe, e toda famíliazinha dela incluindo você.

Any: você é um montro como pode fazer isso com sua irmã - falo com lágrimas escorrendo no rosto - mais eu tenho certeza que não sou eu, até por que eu também tinha um irmão que estava no carro.

Álvaro: espera você tinha um irmão? - pergunta com a sombrancelha erguida.

Any: claro que sim - digo ríspida.

Ele pensa um pouco, sem tirar seu olhar sobre mim.

Álvaro: aquela desgraçada, Concerteza tenhe alguma coisa haver com isso, eu sabia que estava muito estranho - passa a mão no cabelo - claro que aquele garoto não era filho dela, era de Priscila.

Any: Priscila esse era o nome da minha mãe - sussuro, mais Álvaro acaba escutando.

Álvaro: claro que é, eu a matei e você deveria ter morrido também, mais a desgraçada da sua tia, tinha que se intrometer - diz se levantando.

Chutando a cadeira, acabo soltando um gritinho assustada.

Any: você é um mostro - falo já chorando - você matou minha única família, me tirou quem eu mais amava.

Álvaro: não se preocupe, que logo logo, vai se juntar a eles - diz e estremesso - mais agora tenho um assunto a mais para resolver, tenho que achar seu irmão - diz e arregalo os olhos.

Any: acho que você ainda não entendeu, que meu irmão também morreu no acidente que você causou seu psicopata - digo e ele me da um tapa no rosto.

Álvaro: A PORRA DO SEU IRMÃO ESTA VIVO IDIOTA - diz dessa vez chutando minha barriga super forte.

Álvaro logo sai, me deixando  jogada no chão, minha barriga dói bastante.

A única coisa que consigo fazer e chorar bastante, não pela dor, mais por saber que meu irmão estava vivo todo esse tempo, e eu não fazia idéia disso e nem de quem seja, eu queria que tudo fosse diferente, que eu pudece o abraçar.

Mais não Álvaro estragou tudo, matou meus país, e esta indo atrás do meu irmão, e eu não posso fazer nada, por que sou fraca e saio confiando em qualquer um.

(...) quebra de tempo...

Acordo depois de ter cochilando nesse chão horrível, estou com fome e sede.