Capítulo XXXVII.

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- Ganhei. - Meu namorado sussurrou no meu ouvido e eu respirei fundo. Katsuki estava sentado nas minhas costas segurando meus braços para trás.

- Eu sei. - Fiz beicinho.

- Vou estar esperando meu presente. - Soltou meus braços e me virei, o loiro agora estava sentado na minha barriga com um sorriso enorme. - Agora você vai ficar sem bolo de chocolate por um mês. - Continuou sussurrando.

- Ao menos tive sorte de não pegar o papel em que diz que não posso te, ou me, tocar por um mês. - Levei minhas mãos até a cintura do maior.

- Isso seria algo ruim pra mim também. - Riu.

- Ela luta muito bem. - Olhei para o lado e vi o pessoal nos olhando com um sorriso.

- Me lembra das suas lutas com o Bakugou. - Denki disse.

- Hinata! - Akemi veio na nossa direção correndo, ela estava chorando e carregava Aiko nos braços, a menina também chorava.

- Aconteceu alguma coisa? - Perguntei levantando.

- Ela não para de chorar e eu já tô ficando desesperada. Sua namorada consegue acalmar ela, pegue. - Minha irmã entregou Aiko a Katsuki, esse me olhou e inclinou a cabeça na direção da casa.

- Chego lá daqui a pouco. - Beijei sua testa e ele saiu falando baixinho com nossa filha.

- Ela tem jeito com crianças...

. . .

- O pessoal finalmente foi embora... - Abri a porta do quarto de hóspedes e vi os pais de Bakugou juntos na cama de casal. Já estava de noite e perto da hora do jantar.

- Finalmente, já estava entediado aqui. - Masaru revirou os olhos e eu ri.

- Katsuki está no meu quarto? - Perguntei.

- Sim. Ele estava nos fazendo companhia ainda agora, Aiko acabou dormindo e ele foi deixá-la no berço. - Mitsuki explicou.

- Hum... obrigado pela informação. - Falei e logo saí dali.

Abri a porta do meu quarto sem fazer barulho e olhei meu namorado de costas para mim, estava inclinado acariciando o cabelo de Aiko que dormia no berço, ele ainda usava a saia branca, mas tinha tirado o short e colocado uma das minhas camisas com um nó do lado. Sorri e me aproximei, o abracei por trás começando a distribuir beijos pela sua nuca e pescoço.

- Eijiro... - Arfou baixinho.

- Vamos pra cama? - Mordi o lóbulo da sua orelha e o virei lhe dando um selinho. - Hum?

- Uma ótima ideia. - Corou levemente. Voltei a beijar o maior e aos poucos fomos dando passos até a cama, então caímos deitados com o loiro por cima de mim. - Por que isso de repente?

- Bem, hoje mais cedo alguém estava, e está, com uma roupa diferente. - Troquei de posições e voltei a distribuir beijos e chupões pelo pescoço de Bakugou.

- Você gostou mesmo, não é? - Levou uma das suas mãos até o meu cabelo puxando os fios levemente.

- Sim, gostei. Mas quero que use apenas quando estivermos sozinhos em casa. - Levei minha mão até a bochecha do mais velho. - Certo?

- Uhum... - Me deu um selinho. - Só se você usar também. - Riu baixo.

- Se eu me sentir confortável... - Dei da ombros e Katsuki me beijou. Pouco tempo depois a porta do meu quarto foi aberta.

- Filho... - Minha mãe parou de falar e nos olhou surpresa.

- Eu esqueci de trancar a porta. - Sussurrei.

M.E.LOnde histórias criam vida. Descubra agora