Capítulo LXXIV

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Abri o chat do grupo e comecei a ler as mensagens.

"EIJIRO DO CÉU" - Mina.

"Você tem uma filha?" - Hanta.

"Ai que lindinha! Qual é o nome dela?" - Uraraka

"Quantos anos ela tem?" - Izuku.

"Kiri, tá fazendo serviço de babá agora?" - Denki.

"Você por acaso teve alguma filha secreta e não nos contou?" - Todoroki.

Você: Ok, pessoal, fiquem calmos. Muitas mensagens de uma vez.

Mina: Não diga que são muitas mensagens. Quem é essa menina?!

Shinso: Ela me parece familiar...

Denki: Sim, você tá certo. Ela parece aquela menininha... parente dos Bakugou, né?

Você: Sim, é ela. Mitsuki tá passando um tempo na cidade e eu pedi pra cuidar de Aiko essa noite.

Shinso: Você parece ser bem apegado a ela.

Você: Um pouco. Ela é fofa, não tem como não gostar.

- Filho? - Ouvi a voz da minha mãe e duas batidas na porta antes da mesma abrir. - Ainda está acordado?

- O pessoal tá falando comigo. Seu marido, vossa majestade, sem querer mandou uma foto e um vídeo para o grupo errado no meu celular. Agora meu amigos da escola estão fazendo perguntas. - Bufei.

- Me dá o seu celular. - Esticou o braço e pegou o celular da minha mão. - Vai dormir, agora.

- Mas mãe, tenho que responder... - Observei ela levantar a mão, me interrompendo, e começar a digitar.

- Tudo pronto, disse que peguei seu celular por tempo indeterminado e que você vai dormir agora.

- Tempo indeterminado?

- Sim e... - Vários sons de notificações começaram a soar pelo quarto. - Oh, eles estão rindo. - Ela sorriu de canto e eu revirei os olhos.

- Boa noite, mãe! - Virei de costas, me cobri, fechei os olhos e abracei Aiko.

- Boa noite. - Senti um beijo na minha bochecha e então o som da porta se fechando.

. . .

- Eijiro, seu idiota! - Minha família e eu estávamos no meio do café da manhã quando Katsuki entrou, o rosto vermelho e olhando para mim como se fosse me matar.

- O que eu fiz?

- Eu te mandei mensagem, não só uma, mas vinte. MANDEI VINTE MENSAGENS CARALHO! - Arregalei os olhos. - Por que você não me respondeu?

- Estou sem o meu celular.

- Ele quebrou?

- Não.

- Perdeu ele?

- Não.

- Então... - Respirou fundo. - Por que não me respondeu?

M.E.LOnde histórias criam vida. Descubra agora