Capítulo XLIII.

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Meses se passaram, algumas vezes durante a semana meus amigos vinham aqui passar a tarde com Aiko e me dar uma folguinha. Hoje Daiki estava indo embora, veio passar a tarde comigo ontem e acabou dormindo aqui em casa, Hanna veio buscá-lo para um encontro antes do jantar.

- Tchau Katsuki! - O menino me abraçou e agarrou a mão da namorada.

- Até outro dia Daiki. - Sorri. - Tchau Hanna.

- Até, Katsuki. - Esperei os dois sumirem do meu campo de visão para entrar em casa.

Fui até a cozinha e sentei na mesa, meu pai ajudava Aiko a comer, fazia o "aviãozinho" com a colher. Não demorou muito e logo metade da família já tinha terminado de jantar, ou seja, meu pai e minha filha.

- Nós vamos para o seu quarto brincar com os cubos de empilhar. - Masaru disse me olhando e eu afirmei. Ele levantou, pegou Aiko nos braços e a colocou sentada no chão, beijou minha mãe e bagunçou meu cabelo. Começou a andar até a escada e Aiko o seguiu engatinhando.

- Eijiro já ligou hoje? - A loira perguntou e eu afirmei.

- Depois do almoço, ficou conversando com Aiko, nem me deu atenção. - Fiz um biquinho.

- Filho, seu namorado é um pai babão, sem contar que, duas duas ligações que ele faz ao dia, uma delas é só pra falar com você, a outra é pra falar com Aiko. - Minha mãe falou.

- Eu sei... - Resmunguei. Terminei de jantar e, minutos depois, recebi uma ligação de Kirishima. - Hum? - Atendi a ligação e sorri ao ver a bela paisagem. - Depois do jantar que vem a sobremesa. - Assim que falei isso vi um sorriso aparecer no rosto do ruivo antes dele olhar na direção do celular, esse devia estar apoiado em algum lugar da cozinha. - Bom dia... - Franzi o cenho.

- Boa noite. - Riu baixo. - Acabou de jantar?

- Sim, tava uma delícia! - Falei.

- Kirishima! - Minha mãe apareceu sorrindo atrás de mim.

- Olá Mitsuki. - Sorriu de canto.

- Era essa a sobremesa de que escutei você falando? - Minha mãe olhou para mim e ouvi Eijiro rir.

- Era, pena que não posso comer. - Murmurei.

- Katsuki! - O mais novo corou.

- O quê? - Sorri inocente e o outro revirou os olhos.

- Idiota. - Bufou.

- O que está fazendo? - Perguntei.

- Arroz, tamagoyaki, bacon e salsicha. - Sorriu de canto sem me olhar.

- Huum... - Passei a língua entre os lábios.

- Como está Aiko? - Perguntou.

- Brincando com os cubinhos no quarto com meu pai, eles subiram pra lá depois de terminar o jantar. - Comecei a andar até onde meu pai e filha estavam, abri a porta e logo escutei as risadinhas da minha princesa. Mudei a chamada de vídeo para a câmera traseira e o ruivo ficou observando a interação entre avô e neta.

- Isso, bota aqui. - Masaru pedia ajudando Aiko a ficar em pé no chão, a menina segurava um cubo de brinquedo pequeno, esse que logo foi parar no topo da pilha de cubos

-Aaahh! - Bateu palminhas animada e eu ri sentando ao lado da menor.

- Parabéns! - A sentei no meu colo e mudei a câmara para a frontal. - Olha só quem ligou. - Falei.

M.E.LOnde histórias criam vida. Descubra agora