Capitulo II.

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- Bakugou! - Acordei em um pulo quando ouvi alguém batendo em uma mesa. Olhei ao redor e vi todos me olhando.

- Mas que porra... - Olhei para Aizawa.

- Não durma na sala de aula. - Resmungou. - Tem alguém querendo ver você, ela diz que é sua irmã.

- Minha irmã? - Franzi o cenho confuso.

- Você tem irmã? - O mais velho perguntou.

- Tenho... - Murmurei levantando do meu lugar e ignorando os olhares dos meus amigos em cima de mim. - Ela disse o que queria?

- Vai te levar a algum lugar, para a casa de um tal de Tom. - Deu de ombros.

- Ah, ótimo. - Revirei os olhos.

- Quem é Tom? - Eijiro perguntou.

- Meu avô. - Comecei a arrumar minhas coisas.

- Katsuki! - Olhei para a porta da sala de aula. - Por quê tá demorando tanto?! - A mulher perguntou, ela tinha a mão na barriga e estava com um biquinho formado nos lábios. - Eu estou grávida, não deveria andar tanto, meus pés estão inchados...

- Então deveria ter ficado lá em baixo. - Contive o meu sorriso.

- É... - Cerrou os olhos. - Vamos logo, você vai me carregar até onde o carro está.

- Eu acho que não consigo te carregar até lá. - Coloquei a mochila nas costas.

- O ruivinho me carrega. - Ela andou em passos lentos até Kirishima e sentou no colo dele.

- Fumiko, eu tenho aula. - Ele olhou para a minha irmã.

- Por favor... - Ela fez beicinho. - Eu acho que posso morrer se continuar andando... - Fungou falsamente.

- Professor...

- Vá, mas volte rápido. - Shota disse.

- Você é um anjo! - Fumiko beijou a bochecha do meu namorado.

- Eu sei. - Ele riu enquanto levantava da cadeira. Eijiro saiu da sala de aula e eu o segui andando ao seu lado.

- Por que vamos para a casa do vovô? - Perguntei.

- Ele disse que queria te explicar sobre alguma coisa da... doença... - Ela disse.

- Ah... Papai também vai? - Perguntei.

- Não, vamos só nós dois. - Minha irmã sorriu.

- O que é essa doença? - Eijiro perguntou. - Você não me disse.

- Ham...

- Ainda não contou a ele? - Fumiko perguntou e eu neguei. - Conte.

- Agora?

- É.

- Não! - A olhei um pouco assustado.

- Você não confia em mim? - Kirishima me olhou.

- É claro que eu confio! - Bufei. - Eu vou te contar, só não agora. Não estou pronto.

- Vai mesmo? - Ele fez um biquinho e eu sorri.

- Sim.

Quando chegamos no local em que minha irmã deixou o carro me despedi do meu namorado com um selinho, entrei no carro e a mais velha deu partida. Duas longas horas depois chegamos na casa dos meus avôs.

- Que bom que chegaram. - Masao, pai do meu pai, sorriu. Atrás dele estava Kennedy, seu marido.

- Oi! - Sorri.

M.E.LOnde histórias criam vida. Descubra agora