Capítulo IV.

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- Eles acabaram de sair. - Eijiro entrou no meu quarto. - Sabe o que isso significa? - Sentou no meu colo.

- Não... - Tirei sua camisa e logo depois a minha.

- Que temos o dormitório todinho só pra gente. - Beijei o menor e ele passou os braços ao redor do meu pescoço.

- E o que vamos fazer? - Levei minhas mãos até sua cintura.

- Você sabe o que vamos fazer, não se faça de santo. - Ele me empurrou para trás e caí de costas na cama.

- Talvez eu saiba, se você dizer o que é...

- Vamos fazer... - Cerrou os olhos e pareceu pensar. - Seria amor? Ou é uma maneira estranha de falar? Prefere só sexo?

- Hum, vamos fazer amor? - Perguntei.

- É. - Se inclinou e iniciou um beijo calmo. Levei minhas mãos até suas coxas e apertei o local.

- E se eu ficar por baixo dessa vez? - Sussurrei de repente.

- Por baixo? - Eijiro se afastou minimamente e eu afirmei. - Oh... Tudo bem. - Um sorrisinho de canto apareceu no seu rosto. - Sua vez de ficar submisso a mim, não é?

- Cale a boca. - Bufei o empurrando para o lado.

O menor deitou na cama a eu fiquei entre suas pernas, tirei seu short e fiquei observando o volume entre suas pernas por um tempo, a cueca box preta atrapalhava um pouco, melhor tirar, né?

- Vai ficar só olhando mesmo? - Olhei para cima e vi meu namorado me olhando.

- Não. - Me inclinei e lambi o tecido da cueca, a retirei e finalmente tive a visão privilegiada do membro ereto de Kirishima. Antes que pudesse abocanhá-lo o ruivo me chamou.

- Você esqueceu de tirar uma coisa. - Apontou para o top que estava em mim. Sentei no quadril do outro e tirei a peça de roupa.

- Satisfeito? - Arqueei uma das sobrancelhas.

- Não. - Inverteu as posições e ficou com os joelhos apoiados de cada lado do meu corpo. - Por que sempre usa isso?

- Meus mamilos são um pouco sensíveis. - Murmurei.

- Bom saber... - Riu baixo.

Eijiro olhou para mim alguns segundos antes de apertar um dos meus mamilos com os dedos. Corei e olhei para o lado, pouco tempo depois senti a língua do ruivo rodear meu mamilo. Assim começou a pequena tortura, ele chupava com força e lambia ao redor, intercalava entre um e o outro. E eu? Meu trabalho ali era gemer, alto ou baixo, não faz diferença.

- Me fala se doer, tá? - O menor sorriu e o olhei confuso.

- Se doer o... - Mordi o lábio inferior ao sentir meu mamilo esquerdo entre os dentes de Eijiro, ele mordia, puxava e soltava, repetindo o processo mais vezes no mesmo e no outro mamilo.

- É bom? - Perguntou antes de chupar meu mamilo novamente. - Estão vermelhinhos... - Deixou um beijo em cada um.

O ruivo foi mais para baixo deixando uma trilha de beijos pelo meu torso. Kirishima levantou e tirou meu short, sorriu de canto mordendo o lábio inferior enquanto olhava para o meio das minhas pernas. Eu corei e as fechei olhando para o lado.

- Ei! Está com vergonha de quê?

- Você fica me olhando... - Fiz um biquinho.

- Temos que observar a obra de arte, querido. - Se inclinou e bicou meus lábios.

- Obra de arte meu cu... - Resmunguei.

- Também.

- Eijiro!

M.E.LOnde histórias criam vida. Descubra agora