Capítulo XXXVI.

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E os dias continuam passando, Aiko agora está com cinco meses. Ultimamente eu, Katsuki e nossa filha estamos mais grudados que o normal. Às vezes eu simplesmente queria poder controlar o tempo, queria poder parar nos momentos felizes da minha vida e ficar por lá.

- Amor... - Abri os olhos aos poucos e respirei fundo algumas vezes.

- Filho? - Franzi o cenho e olhei para a porta. Todos os adultos estavam ali, minhas irmãs também, me olhavam preocupados.

- O que...? - Olhei para o lado e vi Katsuki em pé, me olhavam assustado e estava chorando, já Aiko resmungava baixinho e parecia ter chorado. - O que aconteceu?

- Eu... eu acordei a alguns minutos. Você estava murmurando e se mexendo na cama, parecia entra tendo um pesadelo...

- Então ele gritou, chamando por mim. - Mitsuki disse. - Você deve imaginar que todos nós ouvimos, então, assim que chegamos aqui...

- Katsuki estava te chamando, várias vezes. Eu me aproximei pra tentar acalmá-lo e entender o que você tinha. - Masaru explicou.

- Eu não conseguia ouvir sua respiração. - Bakugou falou com a voz tremida sentando ao meu lado.

- Parei de respirar? - Perguntei sentando na cama e ganhei um aceno afirmativo de todos.

- Você está bem? - Saori perguntou e eu afirmei.

- Aconteceu alguma coisa nos treinos? Se machucou? - Meu namorado perguntou.

- Não, eu estou bem. - Sorri de canto.

- Vamos ao hospital depois do almoço. - Aos poucos todos saíram.

- Você está bem mesmo? - O loiro perguntou.

- Sim, estou bem. - Beijei sua bochecha e peguei Aiko. - Bom dia princesa. - Deu um beijinho na ponta do nariz da menor.

- Dá-dá! - Riu batendo palmas.

- É, seu papai... - Apoiei a cabeça no ombro de Katsuki.

. . .

- Iai? - Akemi nos olhou, eu, Bakugou, Aiko e meus pais tínhamos acabado de voltar do hospital

- Ele está bem, não foi nada grave. - Minha mãe disse sorrindo.

- Eu disse. - Murmurei.

- Aiko tomou a vacina? - Fumiko apareceu.

- Sim. - Katsuki fez beicinho.

- Ao menos não chorou como da primeira vez que ela tomou vacina. - Mitsuki provocou e o filho bufou.

- Papai disse que você também chorou quando levou Fumiko para tomar vacina quando ela era bebê. - Bakugou sorriu convencido e eu ri.

- Masaru! - Minha sogra disse.

- Eu não fiz nada. - Ele seguiu até a cozinha. De repente a campainha tocou, fui até a porta e a abri.

- Kirishima! - Denki sorriu. Arregalei os olhos e fechei a porta com força.

- Amor? O que foi? - Katsuki apareceu.

- A turma! - Falei baixo.

- Estão aqui? - Se aproximou sussurrando e eu afirmei. - Certo, ham, eu vou ir para o quarto de hóspedes com meus pais e Aiko.

- Mas e o berço no meu quarto? - Perguntei.

- Okay... - Olhou para a menina que dormia em seus braços e depois para mim. - Agora Aiko é sua priminha, ela é os pais vieram passar um tempinho aqui.

M.E.LOnde histórias criam vida. Descubra agora