(OBS: Talvez tenha alguns erros referentes a quem é mais alto ou mais baixo. Mas para deixar claro, Eijiro continua sendo o menor e Katsuki o maior, okay?)
- O que você disse? - A voz de Kirishima saiu em um sussurro.
- Eu quero ir embora. - Falei no mesmo tom.
- Ir... ir embora? Pra onde? - Engoliu a seco sem me olhar.
- Eu conversei com meus pais e eles concordaram de ir comigo para o Canadá, Fumiko e Rayden também vão. - Murmurei. - Falei com eles a duas semanas.
- Você vai me deixar? - Segurei as mãos do ruivo.
- Não, claro que não. - Beijei as costas das suas mãos. - Eu vou continuar com você, vamos tentar um relacionamento a distância, entendeu? - O olhei.
- A distância? Dizem que isso não dá certo... - Seus olhos começaram a marejar.
- Mas o nosso vai dar certo, vamos tentar juntos. E eu não pretendo viver lá pra sempre, é só até o bebê crescer um pouco.
- Eu não vou ver ele ou ela nascer... - As lágrimas começaram a cair dos seus olhos.
- Vai sim. - Beijei sua testa. - Vou pedir a minha mãe para voltarmos quando eu completar oito meses, eu prometo que você vai estar lá pra ver.
- Mas e se não der certo? E se nos afastarmos e você parar de gostar de mim? - Fungou.
- Duvido muito que isso aconteça, podemos fazer chamadas todos os dias, estamos em uma era bastante tecnológica. - Sorri de canto.
- Por quê quer ir embora? Eu sei que não é só por causa do bebê. Eu fiz algo errado? - Perguntou.
- Não, claro que não. Desde o ataque dos vilões naquele dia estão me chamando de coisas desagradáveis... - Murmurei. - Eu me sinto incomodada.
- Você vai continuar os estudos lá? Se tornar um herói e...
- Não. - O interrompi. - Eu não quero mais ser herói.
- Desde quando? Por que não me disse? - O menor perguntou enquanto eu tentava secar suas lágrimas.
- Já faz um tempo e eu nem sempre quis ser herói, tenho outros sonhos também.
- Quais? - Abraçou minha cintura.
- Ser ator, publicar os livros que vim escrevendo desde o dia em que você disse que eu escrevia bem. - Falei. - Conhecer pessoas novas, um novo recomeço onde eu possa mostrar como eu sou de verdade.
- Eu vou ficar sem te ver por anos... - Eijiro resmungou.
- Não, não vai, você pode ir nos visitar quando quiser. - Ri baixo. - E eu pretendo ficar os seis primeiros meses do bebê aqui, não vou cuidar dele ou dela sozinho, você também é pai. - Dei um leve tapinha no seu ombro.
- E como vai fazer com seus estudos?
- Eu dou um jeito, não se preocupe. - Dei de ombros.
- Quando você vai?
- Você vai me apoiar mesmo? - Perguntei.
- Sim, eu vou, se você não se sente bem ficando aqui, não vou te forçar a nada. Mas tem que prometer falar comigo todos os dias. - Riu baixo secando as próprias lágrimas.
- Eu vou mês que vem.
- Então vamos voltar para o dormitório, vou aproveitar o tempo que resta. - Sorriu.
. . .
Entrei no quarto com Eijiro na minha frente, tranquei a porta e tirei minha jaqueta e camisa. Olhei para o menor e sorri me aproximando, levei minhas mãos até a barra da sua camisa e a tirei.
- Preferência? - Sussurrei antes de beijá-lo.
- Baixo. - Kirishima sussurrou também.
- Okay. - Sorri de canto.
Desci os beijos para o seu pescoço e dei uma atenção redobrada ali, deixei beijos e chupões fracos. Fui até os mamilos do menor e ri discretamente ao vê-los durinhos, mordi um enquanto rodeava o outro com o indicador.
- Você... - Gemeu. - Você faz um ótimo trabalho... - Afundou os dedos entre o meu cabelo.
- Eu sei...
Continuei a descer, me agachando aos poucos enquanto fazia uma trilha de beijos pelo seu torso. Desabotoei sua calça e a tirei juntamente do tênis e as meias, tirei o restante das minhas roupas também, agora ambos estávamos seminus.
- Já está duro, Eiji? - Perguntei lambendo seu membro por cima da cueca branca. O ruivo não me deu resposta, mordia o lábio inferior me observando deixar sua cueca úmida. - Vamos tirar isso aqui, está atrapalhando. - Murmurei tirando a peça íntima do outro e a jogando para alguma direção aleatória. - Agora sim... - Lambi a glande avermelhada do menor. Levantei e entrelacei nossas mãos, fiz com que ele sentasse na cama e me ajoelhei na sua frente. - Quero ouvir você gemer, tá?
- U-Uhum... - Engoliu a seco.
Não esperei mais nenhum segundo e abocanhei o pênis de Kirishima, comecei a fazer um boquete no garoto de olhos vermelhos e vi quando suas mãos apertaram o lençol da cama. Sorri de canto e chupei seu membro com vontade, lambi toda a extensão deixando alguns beijinhos. Deixei apenas a glande na minha boca, olhei para cima e observei a expressão de Eijiro enquanto lambia e chupava o local. Pouco tempo depois ele gozou, eu engoli tudo como o bom namorado que sou.
- Eijiro? - Chamei levantando, tirei minha cueca e sentei ao seu lado encostando as costas na parede. - Vem aqui. - Bati na minha coxa duas vezes, eu tinha um pequeno sorriso formado nos lábios. O menor obedeceu e sentou no colchão colocando uma das pernas por cima das minhas e a outra por baixo se aproximando mais, nossos membros se tocaram e mordi meu lábio inferior. - Quero te beijar de novo. - Admiti.
- Então beije. - Pediu levando a mão até nossos membros. - Deixe eu trabalhar aqui. - Sorriu de canto de uma maneira pervertida.
- Okay. - Ri baixo e o beijei sentindo Kirishima começar uma masturbação dupla. Adentrei a língua na boca do menor enquanto fechava os olhos sentindo o prazer tomar conta de mim. - Porra, isso é tão bom... - Sussurrei depois de um tempo. - Não, não. Pare. - Quase implorei encostando a testa no ombro do ruivo.
- Você vai gozar também. - Mordeu levemente meu pescoço e voltou a distribuir beijos pelo local como fazia antes. Poucos minutos depois eu gozei junto de Kirishima, esse que em pouco tempo estava ereto novamente. Esse homem tem um fogo eterno. - Agora podemos ir para a melhor parte?
- Sim, podemos. - Ri baixo.
Deitei Eijiro na cama e fiquei entre suas pernas, posicionei meu membro na sua entrada e quando senti as pernas do meu namorado me rodearem entrei de uma vez o ouvindo gemer baixo. O menor entrelaçou os braços no meu pescoço e me puxou para um beijo enquanto eu começava a me movimentar dentro dele.
- Ah... Isso... - Mordeu o lábio inferior. - Você pode ir mais rápido que isso. - Sorriu de canto.
Mordi seu ombro levemente e acelerei meus movimentos dentro do ruivo. Levei uma das minhas mãos até o membro do mais novo e comecei a movimentá-la para cima e para baixo rapidamente quando senti que estava próximo ao meu limite. Algum longo tempo depois me desmanchei dentro de Eijiro observando sua expressão atentamente com um pequeno sorriso estampado em meu rosto. Deitei ao seu lado e respirei fundo algumas vezes.
- Eu te amo. - Beijei Kirishima calmamente.
- Eu também te amo. - Sorriu enquanto apoiava a cabeça no meu peito e fechava os olhos. - Boa noite. - Desejou e eu sussurrei o mesmo sentindo a ponta dos dedos do menor passearem pela minha barriga me enviando arrepios, em poucos segundos notei meus mamilos durinhos. - Nada como transar pela segunda vez antes de dormir, né? - Ri ao ver o outro subir em cima de mim e encaixar meu membro em sua entrada, desceu com força e me beijou para evitar gemer alto.
Eijiro amarrou minhas mãos na cama com nossas camisas e começou a subir e descer lentamente enquanto chupava e mordia com força meus mamilos...
Acho que não preciso contar o que aconteceu depois, né?
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M.E.L
أدب الهواةTudo começou no Ensino Fundamental, ainda me lembro. Estávamos no início das aulas quando um garotonho tímido entrou na sala de aula, Eijiro Kirishima, um porre total. Com o passar do tempo nos tornamos amigos, logo depois veio a paixonite esperada...