capítulo LXXVIII

9 1 0
                                    

- Own, ela é tão fofa! - Tia Inko disse enquanto olhava as fotos de Aiko no meu celular. - Ainda estou um pouco surpresa com a história que você me disse sobre o passado da sua família para que isso pudesse acontecer, mas definitivamente não de maneira ruim.

- É...

- Eu vou matar sua mãe por ter me escondido essa coisinha linda. - A mais velha tinha um sorriso no rosto.

- Cheguei. - Eijiro apareceu e beijou minha bochecha.

- Quantos anos ela tem? - Inko perguntou.

- Vai fazer três. - Eijiro respondeu enquanto ela me entregava o celular

- Agora é Bakugou, pelo que Katsuki me disse.

- Sim, minhas irmãs disseram que querem continuar com Kirishima, então não me opus a me tornar um Bakugou.

- Eijiro Bakugou, certo?

- Isso mesmo.

- Fico feliz por vocês. - A sra. Midoriya levantou do sofá. - Katsuki, você formou uma família linda, estou tão orgulhosa. - Lágrimas começaram a transbordar de seus olhos.

- Tia, não chore... - Levantei e recebi um abraço.

- Espero que meu Izuku seja feliz assim também. Quero mais netinhos.

- Mais?

- Sim, mais. Aiko é minha neta também, você querendo ou não. - A mais velha desfez o abraço e eu sequei suas lágrimas. - Quero pelo menos cinco netinhos, você e Izuku que se virem para arrumar.

- Claro tia, tudo que a senhora quiser. - Ri baixinho e a acompanhei até a porta.

- Te vejo no casamento. - Beijou minha bochecha e fiquei observando ela ir embora.

- Está feliz agora que ela sabe? - Eijiro rodeou minha cintura com os braços e comecou a distribuir beijos pelos meus ombros e pescoço.

- Sim, ela é como uma segunda mãe para mim... - Fechei a porta. - O que está fazendo?

- Você ouviu amor, ela disse que queria no mínimo cinco netinhos. O que acha de irmos ali no quarto tentar mais um?

- Eu aceito ir para o quarto, mas tentar mais um? Acho que só depois de mais alguns anos.

- O que você quiser. - Me ergueu e começou a subir as escadas

- Eijiro!

. . .

- Amooor! - Ouvi a voz do meu marido e subi as escadas calmamente, abri a porta do quarto e o vi de frente para o espelho. - Arruma minha gravata?

- Você ainda não aprendeu? - Revirei os olhos e me aproximei.

- Não seja mau. - Fez beicinho.

- Kiri, você... - Fui interrompido ao sentir o maior me beijando.

- Agora é Bakugou. - Sorriu de canto.

- Ok... - Respirei fundo. - Eiji, você está tentando aprender a dar um nó na gravata a anos, não é tão difícil. - Resmunguei enquanto começava a arrumar a gravata.

- Pra mim é. De qualquer forma eu tenho você aqui para me ajudar. - Beijou minha testa.

- Você tem muita sorte. - Sorri convencido.

- Com certeza tenho. - Suas mãos agora estavam na minha cintura, me puxando para mais perto ainda. Observei ele aproximar seu rosto cada vez mais até que seu nariz tocasse o meu e ri baixo.

- Tenho que terminar de me arrumar. - Dei um selinho no maior e me afastei.

Peguei minhas roupas que estavam na cama e comecei a vestir. Eu estou indo da maneira mais formal e simples que consigo, calça social preta, assim como o paletó e a gravata, e uma camisa social branca por baixo, é o suficiente. Já Eijiro esta indo com calça social e paletó na cor cinza, uma camisa social preta e uma gravata vermelha, achei que combinou perfeitamente com ele.

M.E.LOnde histórias criam vida. Descubra agora