Capítulo LV.

17 2 0
                                    

Assim que desliguei a chamada levantei da cama e desci para o andar de baixo encontrando minha família na mesa.

- Finalmente saiu da toca. - Yuri disse olhando para mim.

- Não começa pai. - Bufei sentando em uma das cadeiras vagas. Comecei a preparar meu café da manhã com as coisas que tinha na mesa e logo comecei a comer.

- Eu ouvi umas coisas ontem... - Akemi começou a falar olhando de soslaio para mim.

- É? O que foi? - Minha mãe perguntou.

- Você e Katsuki... - Começou, agora olhando diretamente para mim, assim como os outros que estavam sentados a mesa. - Vão terminar?

- O quê? Vocês vão terminar?

- Por que?!

- Vocês brigaram?

- O que está acontecendo filho?

- É por causa da distância?

- Já estavam pensando nisso?

- PAREM! - Gritei de repente e todos se calaram. - Eu... eu não sei. - Falei olhando para minhas mãos. - Ele me ligou a pouco tempo, disse que queria conversar.

- Eijiro...

- Não sei o que vai acontecer, se vamos terminar tudo ou não. Eu pedi a ele que me ligasse em uma ou duas horas, queria pensar um pouco. - Admiti levantando. - Eu vou para o quarto. Não tentem vir atrás de mim, por favor. - Murmurei, sorrindo de canto ao ver preocupação no olhar e todos.

- Tudo bem. - Sakura disse e subi as escadas. Entrei no quarto, tranquei a porta e me joguei na cama

Pelas próximas horas eu fiquei apenas pensando no que aconteceria, no resultado da minha conversa com Katsuki. Então, uma hora e meia se passou, peguei meu celular e liguei para Bakugou, quando o loiro atendeu, estava deitado na cama.

- Katsuki...

- Hey. - Ele sorriu.

- Tava dormindo?

- Sim. - Riu baixo. - Então...

- Desculpa, sobre o áudio, eu não...

- Me escuta. - Me Interrompeu. - Eu vou falar primeiro, pode ser?

- Pode, claro.

- Eu não quero terminar com você, não quero terminar hoje, muito menos outro dia.

- Você não sabe se...

- Eijiro, cala a boca e me escuta.

- Certo. - Murmurei observando sua expressão séria.

- Ultimamente tenho feito muitos trabalhos e atividades da faculdade, deveria ser assim logo no primeiro ano? - Franziu o cenho - Por isso não tenho falado muito com você.

- Por que não disse antes? Eu pensei que você queria terminar comigo, Katsuki.

- Eu sei, amor, eu sei. Desculpe por isso. Mas, da próxima vez que isso acontecer, você já vai saber o porquê. - Um pequeno sorriso apareceu no seu rosto.

- Então isso significa que estamos bem? - Perguntei.

- Sim, estamos bem. - Seu sorriso cresceu, uma cópia do meu.

- Ótimo.

- Ótimo.

- Hmm... Como Aiko está?

- Bem, tá dormindo ali no berço. Uma amiga da minha mãe ficou sabendo dela e disse que iria trazer um bichinho de estimação pra nossa filha quando voltar da África. - Falou e eu afirmei.

M.E.LOnde histórias criam vida. Descubra agora