Capítulo 47

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🌟Rebecca🌟

Antes de ir dormir eu resolvi dar uma provocada no Lucas e dancei para ele, e no fim ele teve que ir tomar um banho, eu me joguei e peguei no sono. Quando acordei, procurei ele no quarto e não encontrei, resolvi ir tomar um banho que quando ele voltasse íamos colocar nosso plano em prática, aliás, É HOJE GUYS.

Saio do banheiro já vestida e quando chego no quarto encontro o Lucas na chamada por facetime com nossas mães e um bolinho com uma vela em cima.

*FACETIME ON*

Lucas: parabéns pra você, eu só vim pra comer, o presente que é bom depois eu dou fechou? — ele diz me abraçando depois de ter deixado o celular apoiado na mesa e eu choro nos braços dele, o que já se tornou normal.

Rebecca: obrigada, amo vocês — falo tanto pra ele quanto pra nossas mães e pego o celular pra falar com elas — isso tem dedo de vocês não tem?

Eleonora: óbvio, mas o trabalho foi todo do Luquinhas — diz com a tia Ellen do lado.

Lucas: tia, a senhora não acha que eu tô muito grande para esse apelido não?

Ellen: claro que não meu filho, vai ser sempre nosso Luquinha — fala e eu caio na gargalhada.

Rebecca: Estamos morrendo de saudades de vocês, mas acho que temos que desligar, vocês devem ter muita coisa da empresa para ajeitar.

Eleonora: não se preocupe minha filha, hoje só vamos tomar café com o pessoal da empresa, sem falar da empresa.

Lucas: nesse café o cara misterioso vai estar? — pergunta e todas nós caímos na gargalhada e ele fecha a cara.

Rebecca: vamos deixar vocês em paz, amamos vocês! — falo e desligo.

*FACETIME OFF*

Lucas: foi tudo ideia da minha mãe e da sua, eu só comprei o bolo — diz me abraçando de lado e eu dou um selinho nele.

Rebecca: mas mesmo assim fez parte — digo piscando para ele e vou em direção a mala pegando o tênis e me sentando no chão mesmo.

Lucas: vou só jogar uma água no corpo e a gente já sai — fala e vai em direção ao banheiro, me levanto e me jogo na poltrona que ficava em frente a janela e me sento ali e vou olhar as mensagens que eu tinha.

Depois de 10 minutos esperando, o Lucas sai do banheiro enrolado na toalha. E puta que pariu, que garoto gostoso. Ele pega a roupa em cima da cama e veste na minha frente, sem se importar que eu estava secando ele, terminou de se vestir, passou perfume, colocou o brinco e se virou sorrindo para mim.

Lucas: vamos? — eu apenas levantei, dei um selinho nele e peguei minhas coisas saindo do quarto.

Entramos no elevador e quando chegamos no hall do hotel, ele parecia estar muito cheio, mas como não iríamos passar o dia ali, não nos importamos muito e fomos em direção aos táxis que ficavam ali na frente. Quando finalmente conseguimos achar um que estava vazio, entramos e dissemos que iríamos ficar no Starbucks do centro, enquanto isso eu e o Lucas fomos conversando até chegar lá.

Lucas: depois que sairmos de vamos ao shopping para você ir escolher seu presente.

Rebecca: escolher meu presente? — pergunto confusa.

Lucas: é, o que eu vou te dar acho que seria melhor você escolher — fala e eu dou de ombros entrando num assunto mega aleatório.

Após uns 10 minutos conversando sobre várias coisas entramos no tão falado Starbucks e logo avistamos nossas mães sentadas numa mesa com mais umas três pessoas. Sinto o Lucas pegando minha mão e olho para ele sorrindo e seguimos em direção a mesa deles. Estavam todos tão distraídos conversando que a única pessoa que percebeu nossa presença foi um homem moreno e pedimos para ele fazer silêncio, e pelo sorriso que ele abriu e olhou para minha mãe eu já sabia que ele o cara misterioso que minha mãe esbarrou e não quis nos contar quem fosse.

Rebecca: se adivinhar quem é eu dou um prêmio — falo colando as mãos na frente dos olhos da minha mãe, pegando todos menos o tal homem de surpresa, e olho para tia Ellen abrindo um sorriso.

Lucas: é uma pessoa especial e que você não esperava ver hoje.

Eleonora: hm, deixa eu pensar — diz abrindo um sorriso e pensando — minhas crianças?

Rebecca e Lucas: surprise — falamos juntos e minha mãe levanta abraçando a gente.

Após nos apresentar para todos, minha tia veio até nós, abraçou o Lucas e depois me abraçou falando todas aquelas coisas que nos falam nos aniversários, e logo depois minha mãe veio e parou na minha frente e pegou minhas mãos.

Eleonora: eu sabia que vocês iam aprontar alguma coisa, mas mesmo assim fico feliz que tenham vindo — diz abrindo um sorriso maior do que ela já estava — minha filha, há 18 anos vocês estava na minha barriga e agora já se tornou uma moça — diz e me abraça de novo e sussurra — pelo amor de Deus, não faça nenhuma besteira, você já pode ser presa agora — diz e eu caio na gargalhada.

Lucas: vocês se importam da gente sentar aqui enquanto esperamos nossos cafés?

Rodrigo: não que isso, senta aí — disse o único cara ali presente, o misterioso não mais misterioso para nós.

Ficamos ali com eles até que desse a hora de todos irem, e restaram apenas eu, Lucas e nossas mães.

Ellen: e então, de quem foi a ideia? — perguntou nos encarando.

Lucas: a ideia foi minha, e foi o plano mais elaborado de todos tá okay? Deixamos as coisas da escola adiantadas com a ajuda dos professores e do diretor, tudo certo, nada com que precisam se preocupar.

Eleonora: fico feliz que vieram, mas não vamos conseguir passar essa semana com vocês aconteceram alguns imprevistos com a empresa que seria responsável pela construção da nossa e tá tudo uma bagunça.

Rebecca: mudando de assunto agora, esse homem que estava aqui era o cara que esbarrou com a senhora saindo do café? — pergunto e ela assente — minha nossa, nossa, nossa — digo me abanando e o Lucas fecha logo a cara.

Ellen: e vocês dois, como é morar juntos?

Lucas: pensei que seria pior aturar a Becca, mas até que está se saindo uma ótima colega de apartamento — diz e passa os braços por cima do meu ombro e sussurra — e de boca também — diz e eu dou logo um beliscão na perna dele.

Rebecca: ele me adora gente, é sério, parece até que é um irmão para mim — disse isso e na minha cabeça eu lembrei da Lucrécia e do Valério da série e eu rachei de rir não conseguindo me controlar — desculpa gente, eu pensei numa coisa e foi inevitável não rir.

Eleonora: tudo bem crianças, nós temos que ir — diz se levantando e dando um beijo nas nossas cabeças — se cuidem e não sejam presos — diz e vai caminhando em direção a saída e esperando a tia Ellen do lado de fora.

Ellen: Aproveitem, vocês ainda tem muito pela frente — diz e nos dá um beijo, saindo logo em seguida e entrando num táxi junto com a minha mãe.

Minha Vida É Uma ConfusãoOnde histórias criam vida. Descubra agora