Capítulo 79

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🌟Rebecca🌟

Dois meses depois

Estamos todos parados no aeroporto de São Paulo, quando eu digo todos eu me refiro a mim, Lucas, minha mãe, Rodrigo - que conseguimos convencer ele a vir - tio Robert, Fernanda, tia Ellen e a Núbia. Finalmente chegara o dia do casamento do Fael, que é um primo do Lucas e um grande amigo meu. Como é o dia do casamento dele com a Mila, nem um deles poderiam vir nos buscar, então ficou de um outro primo do Lucas vir nos buscar. Mas já havíamos chego tem uns 40 minutos, e nada desse menino chegar.

Rebecca: eu não aguento mais esperar — reclamo e sento no meio da minha mãe e do Rodrigo, me aconchegando no abraço deles.

Rodrigo: o menino não disse estar preso no engarrafamento?  — pergunta e o Lucas chega me entregando um copo de café, que eu pedi para ele comprar.

Lucas: o Ravi disse que está nos esperando lá na entrada já — fala e me puxa quando eu estendo a mão para ele me levantar.

Robert: eu vou matar aquele adotado — fala e pega a Fernanda no colo, que se encontrava dormindo.

Ellen: ele é meu protegido, encosta nele e você morre.

Núbia: isso aí — fala e ela e a tia Ellen começam a andar em direção aonde o Lucas falou que o primo estava.

Rodrigo: qual a chance do Robert dá um soco no menino por ele demorar?

Eleonora: ele tá chato assim por estar cansado, ele é o que mais mima o Ravi.

Rebecca: pensei que quem ia vir buscar a gente era o Gabriel — falo com o Lucas pegando uma mochila minha e a da Fernanda, enquanto ele pega outras duas malas de rodinha.

Lucas: e ia, mas a irmã dele chegou hoje também, e ela quis ir ao shopping comprar um presente de casamento.

Saímos todos de dentro do aeroporto e logo avistamos o meu tio com o Ravi conversando, os dois encostados no carro, eu chego pelas costas do Ravi, já que ele estava de costas e dou um beliscão nele.

Ravi: tinha que ser você mesmo — fala e me puxa para um abraço.

Rebecca: a próxima vez que você vier que me buscar e demorar esse tempo eu te mato, eu tenho que me juntar com as meninas ainda — falo saindo do abraço.

Núbia: não é como se ele conseguisse controlar o trânsito da cidade grande — fala parando do meu lado e puxa ele para um abraço.

Lucas: com licença que ele é meu — fala e puxa o Ravi que se pendura no pescoço dele — fala eai meu adotado favorito, e as namoradinhas?

Ravi: que porra de namoradinha — fala e eu gargalho — e vocês? Se acertaram finalmente?

Rebecca: meu namorado é um intrometido, tá parecendo as velhas fofoqueiras que ficam no portão querendo saber da vida dos outros.

Ravi: nada mudou então — fala e para perto da minha mãe e do Rodrigo — a senhora finalmente arrumou um boy magia e ninguém me falou nada.

Eleonora: filho esse aqui é o Rodrigo — apresenta eles rindo — amor esse é o Ravi, meu sobrinho de coração.

Rodrigo: é um prazer conhece-lo.

Ravi: seja bem-vindo a família, mas se magoar a minha tia eu te caço até o inferno.

Rodrigo: minhas intenções com a sua tia são as melhores, pode ficar tranquilo.

Lucas: ele não é nem louco de magoar a tia, ainda tem juízo.

Ellen: deixem de ser chatos, sua tia sabe o que é melhor para ela, e ele já é muito crescido para saber onde está se metendo.

Rebecca: não é por nada não, mas eu estou cheia de fome, faz favor de adiantar as apresentações — reclamo chegando perto deles que formavam uma rodinha.

Ouvindo minhas preces, todos seguem em direção do carro, e como se adivinhasse que viria esse tanto de gente, ele veio com um carro de 7 lugares, só tivemos que colocar a Fernanda no colo, mas como é criança, não tem problema. Ficamos por cerca de 30 minutos no carro e quando finalmente chegamos eu apresso todo mundo para sair, já que eu tive que sentar lá na parte de trás do carro. Saímos do carro já na porta da casa da mãe do tio Robert, e eu corro gritando por ela.

Rebecca: vó, cadê a senhora? — como não acho ela no jardim nem na sala vou para a parte de trás da casa, aonde fica a área de lazer, e encontro ela lavando louça enquanto vigiava as crianças e o outro filho dela estava na churrasqueira, provavelmente fazendo churrasco — vó, que saudades da senhora — falo abraçando ela por trás.

Rute: minha neta, você está tão grande — fala e se afasta olhando para mim que dou uma giradinha.

Rebecca: viu né vó, deixei de ser uma anã de jardim.

Ricardo: não sei da onde você tirou isso — o outro filho dela chega bagunçando meu cabelo.

Rebecca: Ricardão não mudou nada, continua o mesmo chato — falo e dou um abraço rápido nele.

Lucas: quem tem diabetes dá licença, porque o docinho chegou — fala vindo na nossa direção e dando um abraço na avó e fazendo um toque com o tio.

Rute: já pediu ela em namoro? — pergunta e nós gargalhamos.

Lucas: pedi sim, vó, pode ficar tranquila, tá no meu nome já.

Ficamos conversando mais um pouco e depois a vó nos mandou tomar um banho e descer para almoçarmos, que já estava quase tudo pronto. Subimos para o quarto que haviam separado para mim e o Lucas e ele se joga na cama falando que vai tirar um cochilo enquanto eu tomava o meu banho. Pego uma muda de roupa na mala e uma toalha no armário, e sigo em direção ao banheiro que tinha no quarto, entro no chuveiro e não demoro muito, pois estava morta de fome e cansaço. Saio do banheiro já vestida e penteando o cabelo e vou acordar o Lucas.

Rebecca: vida, acorda — chamo ele e dou vários beijos no rosto e pescoço dele e ele me abraça pela cintura e acabo caindo do lado dele — eu sei que você tá com tanta fome quanto eu, então levanta logo, porque hoje tem churrasquinho.

Lucas: me convenceu a levantar por causa do churrasco — fala e levanta pegando a roupa que eu tinha deixado separada — se quiser pode ir, não vou demorar aqui não.

Rebecca: ou descer então, vou te esperar para comer.



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