🌟Rebecca🌟
Sexta-feira
Durante a aula, todo mundo marcou de ir almoçar junto no shopping, e como o único que vai de carro para a escola é o Lucas, no nosso carro vei junto a Giovana e o Igor, e eu resolvo puxar assunto.
Rebecca: cunhadinho, olha para mim — chamo ele que estava no celular enquanto todo o resto conversava — o pedido de namoro vem quando?
Igor: logo logo, só tenho que pedir autorização para o pai dela.
Giovana: mas quem vai namorar você é eu, não ele.
Lucas: fica quieta garota, deixa ele fazer o que ele acha certo — fala pega minha mão dando um beijo nela e volta a falar — ele acha que seu pai deve aprovar para que lá na frente não dê nenhum problema para ele, não falo nada, pois fiz a mesma coisa.
Rebecca: calma aí, dessa parte eu não sabia — falo e me sento meio que de lado — como assim você falou com a minha mãe?
Lucas: tem a conversa no meu celular, pode ver se quiser.
Pego o celular dele e procuro a conversa com a minha mãe, subo até achar o dia em que ele me pediu em namoro e leio tudo.
Rebecca: ela nem me falou nada — falo e faço um biquinho.
Giovana: óbvio né amiga — fala e me olha como se eu fosse idiota.
Ficamos conversando mais um pouco até chegarmos no shopping e descemos no estacionamento, fomos para a entrada dele, e ficamos aguardando os outros chegarem. Depois de uns 10 minutos esperando, todos chegaram e seguimos na direção da praça de alimentação e sentamos numa mesa grande para decidir o que iríamos comer.
Rebecca: vocês que me desculpem, mas eu vou comer comida e não lanche. Quem vai comigo no restaurante na entrada? — pergunto levantando da mesa.
Vitória: eu vou loira — fala e se levanta.
Liz: eu também vou com elas.
Vinicius: fechou então, o resto aqui vai ficar no lanche mesmo.
Eu e as meninas seguimos na direção do restaurante que tinha na praça de alimentação conversando. Quando chegamos lá vimos ser self-service.
Vitória: é hoje que eu como um pratão, olha o tanto de coisa gostosa que tem aqui cara — fala já pegando os pratos, e entrega um para cada.
Liz: nem me fale, não aguento mais comer a comida do meu irmão — fala e começa a colocar comida no prato dela e eu faço o mesmo.
Rebecca: você não sabe cozinhar?
Liz: sei, e muito bem, mas ele não deixa, ele diz que é a única coisa que ele herdou da mamãe, já eu, ele diz que sou uma cópia dela — fala e pega o celular nos mostrando uma foto dos três.
Vitória: você sem dúvidas é a cópia da sua mãe, olha essa foto aqui.
Rebecca: e o seu pai?
Liz: ele morreu quando eu tinha 7 anos.
Rebecca: eu sinto muito — falo passando minha mão em suas costas.
Terminamos de colocar a comida no prato e fomos pesar para então pagar. Seguimos na direção da nossa mesa e encontramos todos com seus lanches já nos esperando.
Vitória: demoramos muito?
Rafael: não, acabei de pegar meu lanche.
Sentamos e começamos a comer enquanto conversávamos sobre diversos assuntos e depois que acabamos ainda ficamos conversando.
Rafael: aí pessoal, não é por nada não, mas minha mãe já me mandou umas cinquenta mensagens perguntando que horas eu vou chegar para levar meu irmão no karatê.
Lucas: então vamos, eu te deixo em casa — fala levantando e eu faço o mesmo.
Liz: posso pegar a carona de vocês e ficar na estação? Tenho que chegar logo e sair de novo para a aula que eu dou no meu bairro.
Rebecca: bora lá gatona, a gente te deixa em casa.
Liz: não sério, só me deixem na estação que eu pego um metrô que me deixa pertinho de casa.
Lucas: a gente te deixa em casa, dá nada não.
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Minha Vida É Uma Confusão
Teen FictionPlágio é crime! Você tem capacidade e criatividade para escrever uma história