🌟Rebecca🌟
Três meses depois
Hoje finalmente aconteceria a audiência da guarda da Fernanda, a qual o tio Robert tem lutado durante todos esses meses. Mesmo com o pai dela concordando com isso, ainda teve toda a burocracia. E nesse exato momento estamos na casa do tio Robert, na parte de fora da casa, enquanto esperamos com a Núbia, já tínhamos tomado café, colocado o assunto em dia, e não aguentávamos mais esperar, eu já estava ansiosa, andava para lá e para cá, já tinha comido tudo o que achava pela frente. E para não piorar a minha situação, o Lucas meio que me prendeu com o corpo dele, com a justificativa de que eles já estavam ficando tontos.
Ouço um barulho vindo da entrada da casa e corro, conseguindo sair do aperto do Lucas. Entro em casa correndo, e quando chego na entrada encontro com meu tio ajudando o pai da Fernanda e a mesma vem correndo na minha direção e abraça as minhas pernas por conta do tamanho.
Fernanda: eu sou oficialmente uma Carter agora — me abaixo e abraço ela apertado.
Lucas: bem-vinda oficialmente à família baixinha — diz parando do nosso lado e a Fernanda pede colo para ele.
Núbia: e como foi lá? — pergunta se sentando no sofá de frente para o tio e o senhor.
Robert: foi um saco, mas foi tudo por um bem maior.
Ficamos conversando durante o restante da manhã, e depois do almoço eu e o Lucas viemos embora, mas ele me deixou em casa e foi jogar bola com os meninos. Como eu não tinha mais nada para fazer, eu fiquei na sala assistindo série até o Lucas chegar e quando ele chegou se juntou a mim, e ficamos assistindo série até eu receber uma chamada de facetime da minha mãe.
*FACETIME ON*
Eleonora: oi minhas crianças — fala quando eu atendo a chamada.
Rebecca: oi mamis, saudades.
Lucas: oi tia, como tá as coisas aí?
Eleonora: tudo dando certo, logo logo voltaremos para casa. Tenho uma notícia para vocês.
Rebecca: vai casar? — pergunto de brincadeira.
Eleonora: vou — fala e mostra a mão com o anel de noivado.
Lucas: sério? Pensei que o Rodrigo fosse enrolar mais um pouco.
Eleonora: ele me pediu tem quase 1 mês — fala e eu olho para ela indignada por ela não ter me contado nada — eu sei, pode parar de me julgar.
Rebecca: por que demorou tanto para nos contar? Pensei que eu seria a primeira pessoa a saber quando isso acontecesse.
Eleonora: eu sei minha filha, desculpa por te decepcionar, mas a ficha ainda não tinha caído para mim. Eu não me imaginava casando por agora.
Lucas: então, porque a senhora aceitou?
Eleonora: porque eu amo ele meu filho, e ele me ama. Isso basta para nós.
Rebecca: isso é ótimo, já escolheram uma data?
Eleonora: já sim! Vai ser daqui a seis meses. Decidimos que vamos nos casar aí mesmo, por conta da mamãe.
Rebecca: a vovó já sabia?
Lucas: aparentemente todo mundo sabia amor — fala e deita no meu colo — fomos os últimos a saberem. Mas eu estou feliz por vocês tia, quero ser padrinho.
Eleonora: é claro que você vai ser padrinho, e vai entrar com a Becca. E me desculpem por não ter falado antes, mas eu conheço vocês, iriam dizer que é muito cedo. E convenhamos, a mãe aqui sou eu.
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Minha Vida É Uma Confusão
Novela JuvenilPlágio é crime! Você tem capacidade e criatividade para escrever uma história