Capítulo 48

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Olá lindas, eu lutei para terminar esse capítulo e postar ainda hoje, mas batalha vencida e aqui está ele!! Boa leitura.   



Victoriano estava tão vermelho e cego de raiva e ciúmes, que naquele momento que viu Inês só desejou arrancá-la dali de uma vez e leva-la a milhes de distância de Loreto.

Não podia acreditar que ele a havia beijado. E ela? Ela não o tinha contado!

Ele foi solto pelos seguranças enquanto um levava Loreto para o outro lado do hospital. E assim que pode se aproximar dele, Inês o questionou.

- Inês: O que estava acontecendo aqui?

Vicente soltou um riso irônico e a respondeu.

-Vicente: O que acha Inês? Aparentemente, Loreto e Victoriano não deixaram de ser o que eram há 20 anos!

Inês olhou nos olhos de Victoriano. Havia saído do quarto de Carlos Manuel determinada em voltar para ficar com ele, por isso ia apenas comunicar a ele que iria para casa apenas para se alimentar e trocar de roupa, mas que depois voltaria para o hospital. Queria ficar com Carlos Manuel e esperar ao lado dele os resultados de seus exames restantes, ainda mais por aquela descoberta que o pobre rapaz era órfão.

E estava certa que nada a impediria nem mesmo a cena que assistiu entre Victoriano e Loreto.

Que então assim, ela disse determinada depois que ouviu Vicente.

-Inês: Se não se recompor, pedirei que alguém da fazenda me leve embora Victoriano, mas que também me traga de volta. Porque quero estar aqui ao lado de Carlos Manuel.

Victoriano riu. Tinha passado a mão no queixo em um gesto impaciente. Assim, suspirou e olhou para o lado vendo Vicente que falava ao celular. Que quando o viu, desligar, ele disse firme.

-Victoriano: Vamos todos embora! Não temos mais nada que fazer aqui. Loreto está com seu protegido e ele está fora de perigo, então isso basta, Inês!

Ele pegou no braço de Inês. Não se moveu com ela mas pegou e ela então disse firme, buscando os olhos dele.

-Inês: Não me ouviu, Victoriano? Eu regressarei e nada, nem você me impedirá que eu faça isso.

Assistindo a cena, Vicente passou a mão na cabeça. Agora parecia que era Inês que protagonizaria outra briga ali no meio do hospital. Que por graça, ela puxou o braço das mãos de Victoriano e andou na frente para sair do hospital.

Victoriano então trocou duas palavras com Vicente em uma despedida rápida e saiu atrás de Inês, com seu compadre tomando outra direção. Afinal, graças aos temperamentos ali, não sabiam se Carlos Manuel de fato foi convencido a não denunciar formalmente Victoriano. E Vicente precisaria só checar isso e também ir para o lado de sua mulher que estava aflita na espera dele.

Quando colocou os pés na rua o brilho do sol saudou Inês. E ela caminhou firme indo para o lado que estava a caminhonete dele.

E parou quando chegou até ela. Victoriano chegou em segundos logo atrás, destravou o carro e abriu a porta para ela.

Ele estava em silêncio. Ainda de cara feia, enciumado e com raiva. Por isso quando ela entrou ele bateu a porta e deu a volta para o lado dele.

E quando ambos ficaram lado a lado naquele carro grande. Ele tornou-se pequeno e com pouco ar.

Inês já morria de vontade de perguntar o porquê da briga que viu, enquanto Victoriano se controlava para não a questionar ali mesmo do porquê Loreto insinuou que a tinha beijado.

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