Capítulo 61

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Olá meninas, fevereiro está já batendo na porta e logo vou voltar a estar sumida por conta de meus deveres acadêmicos, mas já bolei um plano para não ficar muito tempo sem atualizações por aqui e ainda praticamente na reta final da história. Eu vou seguir só postando Amor Sem Medidas (essa fic) até encerrá-la e depois vou pegar outra minha em andamento para fazer o mesmo. Não adianta eu estar com mais de uma história ou iniciando outras se não tenho o mesmo tempo livre de quando comecei a escrever. É isso. Fiquem com o capítulo e obrigada por estarem por aqui ainda.







Inês saiu do banho. Tinha uma toalha enrolada no corpo e os cabelos presos de forma frouxa. Caminhando em passos lentos, ela procurou Victoriano pelo quarto. Não o achando, ela andou até a cama deles quando viu algo que chamou sua atenção. Havia um ramo de rosas vermelhas acima dos travesseiros. E ela não hesitou em ir busca-las.

Inês pegou com cuidado as rosas envolvidas em um plástico bonito, quando então algo caiu dela. Ela então mirou seus pés descalços vendo uma chave entre eles.

Ela deixou as rosas novamente onde antes estavam, se abaixou e a pegou. Não era uma chave qualquer era a chave de um carro que ela tinha na mão. Inês a olhou atentamente notando que não parecia ser a de Victoriano, além do mais havia uma fita nela vermelha como se ela fosse um presente.

Inês então fechou a mão com a chave em sua palma, quando ouviu passos vindo até ela. Que sabendo quem chegava, ela sem olhar, disse baixo.

-Inês: Me deu um carro também?

Ela então se virou. Victoriano vestia outra roupa, cheirava bem e tinha os cabelos grisalhos, úmidos. Estava também elegante, vestia apenas uma camisa branca social, sem gravata e uma calça do mesmo estilo, preta e nos pés um sapato da mesma cor e que brilhavam.

Vendo que Inês por fim descobrira o presente que ele tinha mencionado momentos antes, ele disse.

-Victoriano: Sim. Ele chega na segunda-feira. Comprei para que volte a dirigir, penso que já pode fazer isso, afinal não só nossa filha merece ter seu momento de liberdade.

Quando o ouviu, Inês não soube o que dizer. Por isso seus pensamentos apenas a levaram no motivo que ela não dirigia mais e em como pensou recentemente voltar a fazê-lo quando dirigiu ao lado de Artêmio, o que a lembrava também quando contou a Victoriano seus planos e ele pareceu não gostar muito.

Assim então ela o olhou fixamente ainda com a chave nas mãos quando desconfiou de algo, dizendo.

-Inês: Está me dando um carro por nossa conversa essa manhã?

O conhecendo, Inês sabia que ele poderia ter sido afetado por sua revelação. Deixá-la insatisfeita na cama não era algo que ele superaria logo, apesar dela saber que seguia do mesmo modo, mesmo depois de terem feito amor no banheiro e ela ter tido aquilo que ele não havia sido capaz de dar. Com isso para ela era mais que válido suas suspeitas de que ele tinha lhe presenteado um carro como um pago da falta de orgasmos e não por ter realmente mudado seus conceitos.

Victoriano apenas fez que não, caminhou para estar mais à frente dela quando disse.

-Victoriano: Não, mas também isso é algo que deixei a desejar, mas que pensei que as rosas seriam mais simbólicas. O carro foi por essa manhã quando estive com Constância e as meninas e eu ter pensado em você, morenita.

Ele a tocou no rosto. Inês suspirou e baixou a cabeça sentindo que toda frustração que antes tinha dentro de si depois que ele a deixou no banheiro, ia embora junto com suas dúvidas dos reais motivos daquele presente. Afinal, Victoriano era bom com as palavras, sempre havia sido.

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