Capítulo 2

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Um pouco mais de 20 anos atrás, na cidade do México.

Havia um jovem entre tantos na cidade chamado, Victoriano Santos que era  um rapaz de vinte e um anos, apontado muitas das vezes de ser egoísta e muito  genioso. Filho único de Fernando Santos e Consuelo mas órfão de mãe ainda criança que por isso na sua adolescência, Victoriano  viu seu pai se casar novamente com uma mulher chamada Bernarda, que era uma mulher vaidosa, gananciosa e bem amarga. Enquanto o pai de Victoriano, era um homem bom e que o amava e que com já seus  50 anos, era o sucessor de seu falecido pai que era avô de Victoriano e que tinha sido também o sucessor do pai dele que havia fundado a grande empresa  de laticínios Sanclat, que pertencia assim a família Santos. E além do senhor ser dono de uma sucedida empresa, ele era também dono de uma fazenda invejada e conhecida por todos. E agora Victoriano era o único herdeiro de Fernando, que ele criava com orgulho seu único filho homem . E assim sobre normas, era que Fernando, preparava Victoriano para um dia tomar posse de tudo que ele tinha, o ensinando assim como tinham feito com ele para que quando Victoriano fosse pai de seu primeiro filho recebesse aquele legado dos Santos também, que tinha que ser o primeiro filho homem para cumprir esse legado na geração deles.

Mas entre cobranças e normas que Victoriano sabia que um  dia teria que cumprir, ele achava que ainda era cedo para pensar nos seus deveres que sabia que não podia escapar sendo mais um Santos homem.  E como ele ainda se sentia jovem, mesmo já sendo  um homem formado, nem de longe Victoriano pensava em casar para  não assumir de uma vez os negócios  do  pai que sabia que com as tais responsabilidades que cairia nas costas dele, ele precisaria de uma esposa ao seu lado também . Mas com os anos que ainda tinha ele apenas queria desfrutar  o que restava de sua juventude.

Mesmo que ele sabia que cedo ou tarde, sentaria no lugar do pai e ficaria a frente de todos seus negócios e faria  também como ele o ensinava quando fosse pai com o seu filho .

E assim como o dia de cumprir as regras da família ainda não chegava, Victoriano estudava e namorava muito e ele namorava tanto que esse fato era seu ponto fraco, as mulheres eram esse ponto e o que elas tinha em meio das suas pernas principalmente, o que fazia dele um mulherengo nato.

Enquanto não muito longe de Victoriano, mas com uma vida completamente diferente. Havia Inês Huerta, que era uma jovem de dezessete anos que morava só com sua mãe, Constância Huerta, por perder seu pai ainda bebê e ter sido criada por uma mãe  solteira e que tinha um legado também sobre ela na sua geração, mas que não se comparava a nenhum legado ligado ao dinheiro ou tomar posse de algo.

Mas que diferente de Victoriano, Inês era doce, ingênua e apaixonada por Loreto Guzmán que era seu primeiro namorado. Tímida, Inês só trocava alguns beijos e andava de mãos dadas com Loreto. Ele a amava da forma dele e tinha Inês como única, e por isso desejava dar tudo a ela como ele achava que mulheres como ela mereciam ter. E por ser muito astuto e ganancioso, Loreto não desistiria de um dia poder presentear Inês com joias e riquezas, ainda que ela com sua ingenuidade e romantismo só desejava seu amor.

E assim, em um sábado a noite de uma noite estrelada. Loreto tinha convidado, Inês para ir ao parque com ele já que o parque de diversão estava na região que ficava mais afastada do centro da cidade. E assim naquela noite, os casais de namorados aproveitavam a estadia do parque para levar seus companheiros e namorar e Loreto não ia fazer diferente, que feliz e convencido iria mostrar sua nova namorada para seus amigos,  que eram Victoriano Santos e Vicente Mendonça. Ambos riram desacreditados quando souberam que ele tinha uma namorada e como ele a descrevia, já que Loreto do grupo de amigos era o pior e de caráter duvidoso e que  como jovem ainda com a idade igual de seus amigos, ele ainda era galinha o que não era muito diferente de Victoriano Santos, que não resistia também a um rabo de saia.

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