Capítulo 33

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 Oi lindas. Aqui estou com um novo capítulo espero que gostem! bjs 



Victoriano ficou pensativo aonde estava. Pensava nas palavras de Bernarda. O que estava acontecendo entre Constância e Inês, tinha que ter um fim. Ele sabia que aquele martírio que viviam tinha que ser ao menos aliviado. E ele pensou que talvez uma viagem de Constância, fizesse diminuir a pressão que Inês se encontrava naqueles meses em relação a filha caçula deles. Inês não estava bem de novo e talvez, só talvez Bernarda tinha razão que Constância passando uns dias longe seria bom para as duas.

Ele então suspirou e passou a mão no rosto repensando outra vez. Separar mãe e filha não podia ser uma opção que ele tinha que considerar. Mas de novo vinha na mente dele ambas sofrendo. Ele sabia, mais do que sabia, ele presenciava por anos aquele martírio regado de culpa que Inês carregava sobre si e agora mais que nunca estava ferindo não só ela, mas também Constância e ele tinha que intervir logo.

E assim então ele saiu de onde estava. Buscaria Inês para ter uma conversa séria com ela.

Inês tinha resolvido caminhar. Sem atravessar o portão da fazenda, ela foi até o estábulo que estavam os cavalos. Estava a noite e ela sabia que os animais já estariam recolhidos nele.

Que assim que ela atravessou o portão de madeira do estábulo com alguns pares de olhos sobre ela que viam dos peões e capatazes da fazenda, com a iluminação fraca no ambiente ela olhou do lado do portão na parede, lampiões presos em pregos

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Que assim que ela atravessou o portão de madeira do estábulo com alguns pares de olhos sobre ela que viam dos peões e capatazes da fazenda, com a iluminação fraca no ambiente ela olhou do lado do portão na parede, lampiões presos em pregos. Ela então pegou um e também um comprido fósforo de dentro de uma caixinha cheia deles em uma mesa já posta ali próximo aos lampiões e o acendeu. Quando fez, Inês apagou o fósforo com cuidado já que aonde ela estava havia muitos fenos seco para os cavalos e depois caminhou.

Não sabia ao certo o que fazia ali, se estava se escondendo ou simplesmente estava preferindo passar um tempo naquele silêncio como os animais do que estar respirando o mesmo ar que Bernarda, que estava presente com a família dela e que ela sabia, que muito provavelmente, ela estaria consolando Constância da forma que ela não podia ou convencendo Victoriano permitir a filha deles viajar. Inês conhecia Bernarda para saber que ela poderia estar fazendo ambas as coisas e sem demonstrar a raiva que tinha dela ainda seguir na fazenda e esposa dele. Havia passado mais de 20 anos que Inês podia ter certeza que Bernarda ainda não aceitava o casamento dela com Victoriano e a odiava por isso. Ódio, porque era o único que Inês conseguia sentir do que vinha de Bernarda para ela, ainda que ela podia fingir muito bem o que sentia.

O ar da fazenda não era puro com Bernarda nela. Era sufocante e Inês só queria que ela fosse embora o quanto antes, o que não podia ela mesma fazer o que desejava, não podia porque ela sabia que Bernarda a colocaria como louca para todos. Uma vez Victoriano tinha dado a opção de Bernarda ficar na fazenda ou ir, Inês conhecia essa história, o que a fazia reconhecer que sempre ele havia a escolhido, mas ainda assim a recebia em visitas como aquelas que ela não podia impedir. Não poderia impedir por assuntos do passado que ele acreditava não ser real e que ela não queria mais insistir em suas verdades, mas também não, para não ter as 3 filhas contra ela, principalmente Constância que nutria mais sentimentos de neta pela senhora. Inês assim se via obrigada a engolir a presença sufocante de Bernarda ali.

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