Olá apareci. Entre o próximo capítulo e o outro, entrego a verdade que estão esperando ok. Houveram tantas coisas que me fizeram demorar nela. A falta de tempo foi a maior delas, mas também meu jeito de escrever. Só nesse capítulo meti seis mil palavras. Não sou capaz de escrever pouco e esconder os mínimos detalhes que formam cada cena, diálogo e narrações. Enfim, essa sou eu escrevendo fanfics e já levam 9 anos, sabe? É muito tempo kkk quem me lê todo esse tempo deveria já estar acostumada. Andei até dizendo que minha ausência também pode ser enjoo. Caramba 9 anos fanficando. Será que tenho uma vida? Kkk enfim boa semana pra vocês e boa leitura!
Inês ainda olhava Victoriano. Tocou nos ombros dele encharcados pela água que caiam sob eles, e suspirou. Ele era tão grande e tão dela... sempre estava ali pra ela e por ela, ela sabia disso. Lembrou da conversa que tiveram quando tinham ido almoçar antes mesmo de estarem ali, antes mesmo dela convida-lo a estar em seu apartamento e em sua cama.
Ela tinham sim pedido o divórcio que ele nunca pediu quando ela sofria demasiadamente para conseguir ser a esposa e mãe que ele e suas filhas mereciam. Mas agora? Agora era diferente. Ela estava diferente e se sentia diferente, e ele não percebia, ou não queria ver. Não queria ver que ela estava totalmente sana e que Carlos Manuel era sim filho deles. Ele era Fernando.
Ela se virou rapidamente, dando as costas para ele. Ouviu o respirar dele profundo, enquanto ela passava as mãos no rosto e em seguida arrastava para os cabelos molhados.
-Victoriano: Morenita.
Ouviu a voz dele baixa. Sabia que ele se manteria ali por trás dela, até que fosse necessário. Mas já não era. Não o queria mais daquela forma, não se contentava, ainda mais naquele momento que ele se fazia presente para garantir sua "segurança". Não estava doente, nem mentalmente muito menos fisicamente. Havia vomitado sim, mas depois de ouvi-lo em sua absurda declaração que entre ela e Loreto chegaria a passar algo, além de sentir que tinha vivido emoções demais em um só dia. Assim então ela disse sem olha-lo.
-Inês: Queria que me deixasse, Victoriano. Já estou bem.
Ela encostou as mãos na parede úmida e gelada depois de falar. Sentiu Victoriano se aproximando mais. Depois o ouviu falar.
-Victoriano: Me perdoe pelo que eu disse. Foi meu ciúme falando por mim, morenita.
Ele falou, depois tocou na parede também com uma mão, enquanto a outra abria sua camisa.
Inês suspirou. Nada doía mais do que a certeza que ele não acreditava nela, e que para ele ela sempre seria a insana que um dia ele havia deixado em um hospital psiquiátrico.
Assim então, ela o olhou de lado e disse firme.
-Inês: Seus ciúmes não me incomoda mais do que você não acreditar em mim e na verdade que encontramos nosso filho, Victoriano.
Conseguiu ouvir outro respirar fundo dele, depois ouviu a camisa dele sendo jogada ao chão. Notou assim que ele estava se despindo também.
-Victoriano: Vamos acabar com tudo isso com esse exame que faremos. Já não quero mais brigar por isso, Inês. Por favor... Estou cansado.
Ela se virou para ele depois de ouvi-lo. Quis retrucar, sentiu um misto de sentimentos revoltos. O claro sentimento recíproco de que ambos estavam cansados e mais que isso, ambos procuravam suas próprias soluções para mudar tudo àquilo. Eram casado por mais de duas décadas mas pareciam não se entender mais e não falar a mesma língua.
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Amor Sem Medidas
FanfictionUm amor difícil de se encontrar em uma mulher, uma fidelidade difícil de ser ter vindo de um homem e um amor impossível de se medir entre eles. Esse é o amor que unirá, Victoriano Santos desde jovem, a simples e recatada, Inês Huerta, que por amor...