Capítulo 76

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Olá apareci. Entre o próximo capítulo e o outro, entrego  a verdade que estão esperando ok. Houveram tantas coisas que me fizeram demorar nela. A falta de tempo foi a maior delas, mas também  meu jeito de escrever. Só nesse capítulo  meti seis mil palavras. Não sou capaz de escrever  pouco e esconder os mínimos detalhes que   formam cada cena, diálogo  e narrações.  Enfim, essa sou eu escrevendo fanfics  e já levam 9 anos, sabe? É  muito tempo kkk quem me todo esse tempo deveria  estar acostumada. Andei até dizendo que minha ausência também  pode ser enjoo. Caramba 9 anos fanficando. Será que tenho uma vida? Kkk enfim boa semana  pra vocês e boa leitura!





Inês  ainda olhava Victoriano. Tocou nos ombros dele encharcados pela água que caiam sob eles, e suspirou. Ele era tão grande e tão  dela... sempre estava ali pra ela e por ela, ela sabia disso. Lembrou da conversa  que tiveram quando tinham ido almoçar antes mesmo de estarem ali, antes mesmo dela convida-lo a estar em seu apartamento e em sua cama.

Ela tinham sim pedido  o divórcio  que ele nunca pediu quando ela sofria demasiadamente para conseguir  ser a esposa e mãe  que ele e suas filhas mereciam.  Mas agora? Agora era diferente. Ela estava diferente e se sentia diferente, e ele não percebia, ou não queria ver. Não queria ver que ela estava  totalmente sana e que Carlos Manuel  era sim filho deles. Ele era Fernando. 

Ela se virou rapidamente, dando  as costas para ele. Ouviu  o respirar dele profundo, enquanto ela passava  as mãos no rosto e em seguida arrastava para os cabelos molhados.

-Victoriano: Morenita.

Ouviu a voz dele baixa. Sabia que ele se manteria ali por trás dela, até que fosse necessário.  Mas já não  era. Não o queria mais daquela  forma, não se contentava, ainda mais naquele momento que ele se fazia  presente para garantir sua "segurança". Não estava doente, nem mentalmente muito  menos fisicamente. Havia vomitado sim, mas depois de ouvi-lo em sua absurda declaração que entre ela e Loreto  chegaria a passar algo, além de sentir que tinha vivido emoções demais em um só dia. Assim então ela disse sem olha-lo.

-Inês: Queria que me deixasse, Victoriano.  Já estou bem. 

Ela encostou as mãos na parede úmida e gelada depois  de falar. Sentiu Victoriano  se aproximando mais. Depois o ouviu falar.

-Victoriano: Me perdoe pelo que eu disse.  Foi meu ciúme falando por mim, morenita.

Ele falou, depois tocou na parede também com uma mão,  enquanto  a outra abria sua camisa.

Inês suspirou. Nada doía mais do que a certeza  que ele não acreditava nela, e que para ele ela sempre seria a insana que um dia ele havia deixado em um hospital  psiquiátrico. 

Assim então, ela o olhou de lado e disse firme. 

-Inês: Seus ciúmes não me incomoda mais do que você não acreditar em mim e na verdade que encontramos nosso filho,  Victoriano. 

Conseguiu  ouvir outro respirar  fundo dele, depois ouviu a camisa dele sendo jogada ao chão. Notou assim que ele estava  se despindo  também. 

-Victoriano: Vamos acabar com tudo isso com esse exame que faremos.  Já não quero mais brigar  por isso, Inês.  Por favor... Estou cansado.

Ela se virou para ele depois de ouvi-lo. Quis retrucar, sentiu um misto de sentimentos revoltos.  O claro sentimento recíproco de que ambos estavam cansados e mais que isso, ambos procuravam suas próprias  soluções para mudar tudo àquilo.  Eram casado por mais de duas décadas mas pareciam não se entender mais e não falar a mesma língua.

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