Capítulo 24

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Olá minhas lindas. Queria me desculpar pela demora . Anda acontecendo tantas coisas na minha vida esses dias que esse capítulo que eu tinha já pronto há quase um mês, só fiz revisão agora. Me desculpem. Mas em compensação, ele está enorme que até dividi ele e irei postar na sequência desse. Espero que gostem do capítulo!!! Bjs e obrigada por lerem. ❤️🙏

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O sol começava atravessar a cortina do quarto quando, Constância acordou. Rapidamente ela abriu os olhos se sentando na cama se dando conta que estava nela sozinha. Inês tinha levantado devagar da cama antes de Constância acordar, então, a jovem levou as mãos nos cabelos os arrumando enquanto olhava todo seu quarto. Não tinha sido um sonho, ela lembrava que Inês tinha passado a noite com ela. Às vezes Constância pegava Inês fazendo aquilo, mas em todas as manhãs acordava como aquela, sem ela ao seu lado. E por que não esperava ela acordar? Constância sempre se perguntava aquilo. Na verdade ela fazia tantas perguntas que não conseguia achar as respostas. Mas então ela suspirou e se levantou.  Estava em um dia da semana então tinha aula.

Enquanto no quarto de Inês e Victoriano, ela estava deitada mas já acordada, enquanto Victoriano tinha uma toalha enrolada na cintura e o corpo úmido por acabar de sair do banheiro. E então, ela disse meia sem jeito, por ter escutado os passos dele e se sentado na cama para vê-lo.

- Inês : Seria algum incomodo se eu fosse para empresa hoje com você?

Victoriano suspirou pensativo quando ele a ouviu. Para ele, nunca era um incomodo ter Inês na Sanclat, mas preferia ela na fazenda, segura, em paz, sem que ela pudesse ter espaço na mente dela de sentir obrigada a estar na empresa como já esteve, e por isso sentir como ele sabia que ela muitas vezes dizia sentir, por não ser mais a mesma até quando se tratava da empresa .

E então ele disse, com calma e sentando na cama ao lado dela.

- Victoriano : Nunca é um incomodo tê-la na empresa, morenita. Mas sabe que quero que só esteja nela estando bem, sem sentir obrigada a nada, hum.

Inês suspirou e passou uma mexa de cabelo para trás de sua orelha. O que sentia quase sempre, era que havia se tornado uma mulher inútil e incapaz de fazer algo em todos aqueles anos. Então muitas das vezes se sentia em desespero por tal situação ainda seguir depois de tanto tempo. Ela era inteligente e tinha ações na empresa, que por isso Inês sentia mais necessidade de voltar a fazer algo na empresa ao lado de Victoriano. E então depois de baixar seu olhar e buscar os de Victoriano, ela o respondeu, expondo o que sentia.

- Inês : Eu sei, meu amor. É que às vezes me sinto tão... Tão inútil. Sou sua mulher para todas as horas, mas nem todas posso estar . E não estou na empresa ao seu lado e me sinto assim, uma completa inútil. 

Victoriano suspirou outra vez. Tocou o rosto de Inês procurando o olhar dela e disse, não desejando vê-la com aquele julgamento que ela fazia dela mesma.

- Victoriano : É assim que não te quero ver Inês. Não quero que pense que tem que estar na Sanclat para que não sinta dessa forma. Fez e faz muito por mim, por nossa família. Se que estar mais presente na empresa, sabe que pode estar como mais uma sócia que é. Te darei até uma sala se me pedir, mas se sentir que quer isso. Não o contrário.

Inês buscou a mão que Victoriano tocava no rosto dela, fechou os olhos e depois abriu. Apreciava o modo que ele falava com ela, como buscava entende-la, como sempre a acalmava e principalmente, como nunca cobrava nada. E então depois que ela abriu os olhos pra voltar olha-lo, ela disse, insegurança.

- Inês : Merecia uma mulher que estivesse ao seu lado até nos negócios e nem isso pode ter. Mas mesmo assim, não me cobra nada, não me julga Victoriano.

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