Capítulo 62

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Olá lindas, aqui vai mais uma atualização. Tentarei a partir de agora atualizar sempre aos finais de semana. Beijos!




Inês andou no meio dos jovens. Segurava seu copo firme em uma mão e ainda se via bem sóbria quando pensava da última vez que bebeu.

Assim então ela se afastou o suficiente até achar uma cadeira localizada na área de umas das varandas da casa e sentou nela. Nela, ela podia ver a festa fluir mesmo estando distante da maioria das pessoas.

Ela assim levou o copo de bebida na boca, quando alguém passou em sua frente. Seu corpo ficou todo rígido enquanto a outra pessoa já sentava ao seu lado, em outra cadeira onde o que as separavam era apenas uma pequena mesa de vidro.

Assim então, Inês pondo seu copo na mesa, disse.

-Inês: Não deveria confiar estar perto de mim considerando onde foi parar da última vez que estivemos perto demais, Bernarda.

Bernarda riu ao ouvi-la. Acenou a um garçom que retribuiu o aceno com um mover de cabeça, indo em seguida na direção dela.

-Bernarda: Não tenho medo de você Inês. E sinceramente, eu até te perdoei, querida.

Ela deu um sorriso falso. Inês não a respondeu apenas tomou seu copo e bebeu o resto de bebida que havia nele, numa tentativa de se conter e não fazer com que o liquido que sobrava no copo fosse direto ao rosto da senhora. Isso porque estava disposta a não fazer nada que colocasse a festa de Constância a perder.

Bernarda recebeu sorrindo, o garçom que tirou dois copos da bandeja que trazia em mãos.

Os copos de gin de tom vermelho e azul, suando pelo gelo posto na bebida, foram deixados na mesa entre elas. Bernarda agradeceu o garçom e depois que se viu sozinha com Inês, ela voltou a dizer.

-Bernarda: Não acredita em mim, não é Inês?

Ela olhou Inês depois de falar, e pegou um dos copos, cruzando uma de suas pernas.

Inês deixou o dela vazio entre o cheio que ficou, e a respondeu, depois de uma a risada irônica.

-Inês: É claro que não. Me odeia desde que pisei nesse lugar, e nada irá tirar de minha cabeça que você tem algo a haver sim com o sumiço da foto do meu filho!

Inês fez que ia levantar. Quando Bernarda disse rápido.

-Bernarda: Beba comigo. Vamos conversar e juntas podemos chegar a um consenso e quem sabe sermos amigas.

Ela pegou com a mão o outro copo e ofereceu a Inês. Inês olhou a mão dela e o copo, e o pegou, dizendo.

-Inês: Minha amiga? O que pensa que sou? Que sou aquela menina que entrou aqui? Ou pior, a que em crise por terem me tirado meu filho ou sofrendo por antes não conseguir engravidar, e você debochava de mim ou causava situações para que minhas crises agravassem e eu apenas sofria calada, Bernarda? Eu sei que você é uma víbora e se ainda estou aqui, é porque não quero estragar a festa de Constância!

O final da frase de Inês foi mais exaltado e depois de falar ela bebeu da bebida.

Bernarda a mirou calada, quando ouviu a voz grossa de Victoriano, surpreendendo as duas.

-Victoriano: O que as duas estão fazendo juntas? Inês acho que já chega de beber!

Victoriano não esperou nenhuma resposta vindo das mulheres. Apenas levou sua mão até a mão de Inês que levava mais uma vez o copo até a boca. Meio segundo depois Inês ficou de pé, com o rosto vermelho, corpo tenso e encarou Victoriano que a mirava sério.

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