Olá lindas. Eu tinha esse capítulo pronto no dia seguinte que postei o anterior, mas achei ele lixo e então eu optei em começar outro do zero, e esse processo me deixou bloqueada por isso só agora consegui por fim termina-lo. Ainda não gostei muito desse, mas ok. Beijos se cuidem.
Inês suspirou quando seus olhos bateram em Victoriano. Ficaram quase 6 dias sem se verem, havia sentindo saudade dele, raiva, desejo tudo durante esses parecidos eternos dias, entretanto ela sabia porque ele estava ali diante dela e antes do tempo previsto. Victoriano não havia voltado para casa por ela, não havia voltado quando ela pediu cheia de desejo seu regresso.
Ela então deu um sorriso sem vontade, passou um lado do cabelo atrás da orelha, enquanto também se olhava. Estava com a roupa da noite anterior no corpo. Pensava então que teria uma aparência horrível ainda mais depois de ter sido sedada contra sua vontade.
Ela fechou os olhos inspirando para não agir com nenhuma impulsividade outra vez. Não seria conveniente, apesar que ver Victoriano por motivos que não a agradavam de volta e pensar no que Santiago foi capaz de fazer, já a deixava à beira de outra explosão furiosa. Pronta como antes pensou: para enfrentar outra batalha.
Assim então ela o respondeu, quando voltou a mirar Victoriano no rosto.
-Inês: Sei que iremos mais uma vez brigar, já que sei que foi para isso que voltou antes do tempo Victoriano, mas terá que me esperar. Preciso de um banho, preciso de um tempo para mim depois de ser sedada mais uma vez contra minha vontade.
Victoriano respirou fundo, enquanto tinha os olhos de Inês nada feliz ainda em cima dele. A mirou de cima a baixo enquanto ela falava, e pensou que se tivesse estado com ela toda a noite que passou, ele mesmo a teria cuidado.
Trocaria ele a roupa dela antes que deixasse ela dormir e depois guardaria seu sono, até que ela despertasse da sedação e melhor daquela mais uma crise, que para ele, era óbvio que ela tinha passado e com isso nada estranho nem novo ao saber que ela havia sido sedada sem consentir. Sempre testemunhou tal ação quando ela era precisa, e sabia que só dessa maneira Inês se acalmava e então era controlada.
Assim então ele disse, de voz mansa e cuidado.
-Victoriano: Eu não vim para brigarmos, vim porque foi preciso com tudo que aconteceu nesta noite que passou, Inês. Acho que temos muito o que conversar. Assim, não tenha pressa, eu a esperarei.
Ele respirou fundo e Inês o olhou com desconfiança. Estranhando aquela calmaria, quando disse.
-Inês: Sei que lado ficará, sei que iremos brigar. Não finja que tudo está bem aqui Victoriano. Porque não está.
Ela cruzou os braços, enquanto agora via Victoriano andar pelo quarto. Ele passou uma mão na cabeça, levando aos cabelos, respirou outra vez com intensidade agora levando a palma da mão no rosto em uma clara agonia e depois a olhou. Ele olhou Inês agora com outra expressão, mas sério, com o olhar mais intenso e a pele do rosto tomando mais cor.
Assim então, ele a respondeu não mais calmo como antes e revelando o que trazia dentro de si.
-Victoriano: Ficarei do lado da verdade, do que for certo e não do errado, Inês. Sei que bateu em Bernarda, na viúva de meu pai, uma idosa e que tem câncer! Não posso ignorar isso e não me sentir decepcionado contigo. Confiei no seu bem-estar. Confiei à missão de deixar que me entregasse a foto do nosso filho, que a propósito, penso que deveria ter estado comigo. A perdeu e...
Victoriano se calou quando viu Inês levantar a mão e fazer um sinal para que ele se calasse. E ela gritá-lo em seguida.
-Inês: Cala-se, Victoriano! Não siga! Além de estar aqui defendendo uma víbora que mereceu o que teve, irá me culpar pela perca da foto de nosso filho! A guardei, a guardei no lugar mais seguro que eu poderia deixa-la! Mas Bernarda a tirou de mim e nada irá me fazer duvidar que foi ela!
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Amor Sem Medidas
FanfictionUm amor difícil de se encontrar em uma mulher, uma fidelidade difícil de ser ter vindo de um homem e um amor impossível de se medir entre eles. Esse é o amor que unirá, Victoriano Santos desde jovem, a simples e recatada, Inês Huerta, que por amor...