Capítulo 63

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Olá meninas, eu gostaria que esse capítulo tivesse sido melhor, mas estou com pouco tempo para escrever que além de estar estudando também estou trabalhando, assim fiz o que pude para postar agora. Entretanto, essa semana que está vindo vem o feriado de carnaval e vou tentar aparecer por aqui mais de uma vez, ok. Beijos.


Inês levou com força ar ao peito no mesmo momento que passou a frente de Carlos Manuel, que estava com ela. Ela ficou ali e levantou a cabeça quando viu Victoriano brecar de frente a ela e berrar.

-Victoriano: Saía da minha frente, Inês! Quero ter uma conversa séria com esse rapaz!

Ele bufou depois de falar todo vermelho, e mirou mais atrás de Inês, onde estava Carlos Manuel. O jovem respirava agitadamente enquanto tinha os olhos furiosos de Victoriano em cima dele.

Carlos Manuel sabia que nada de bom sairia daquele momento, se viu no meio de um casal quase como estranhos para ele, e aparentemente sendo o pivô de uma evidente e calorosa discussão entre eles. O que era uma situação que poderia ser evitada, se ele tivesse ouvido antes o homem que lhe gritava e até seus alertas em não ter ido ali com Inês.

Mas havia ido e estava ali, e então teria que arcar com as consequências de suas ações e não deixar que a mulher que lhe protegia com seu corpo menor, enfrentasse sozinha a fúria do marido e que claramente não era destinada a ela.

Assim então ele disse, sério e buscando o olhar de Victoriano que o mirava da mesma maneira.

-Carlos Manuel: Deixe que eu e seu marido tenhamos essa conversa, senhora.

Inês negou rapidamente com a cabeça, quando disse.

-Inês: Não, Carlos Manuel! Fique aí atrás de mim! Não ouse se mover!

Depois de falar, ela o olhou de lado e depois voltou a olhar Victoriano, mantendo sua postura de cabeça erguida contra ele.

Victoriano deu um riso irônico, passou a mão na cabeça e disse, ainda no mesmo estado de nervos, buscando olhar apenas Carlos Manuel.

-Victoriano: Você viu o que está fazendo? Hum? Isso tudo é culpa sua Carlos Manuel! Eu avisei para ficar longe de minha mulher!

Ele fechou os punhos ao lado do corpo. Inês abriu a boca surpreendida com o que ouvira, e disse.

-Inês: O que está falando, Victoriano? O que falou para ele?

Victoriano deu um passo para o lado querendo passa-la, mas Inês imitou o mesmo movimento dele bloqueando ele, ao mesmo tempo que queria olhá-lo nos olhos querendo saber a resposta de sua pergunta.

Carlos Manuel então tocando no ombro dela, disse.

-Carlos Manuel: Ele não me falou nada de mais, senhora. Ele só está preocupado e com razão. Eu devo ir e deixar essa festa.

Quando o ouviu, Inês sentiu um estranho desespero de não o ter mais perto e se virou para ele, dizendo.

-Inês: Não, querido. Não vá, por favor!

Ela o segurou no braço, ao mesmo tempo, Victoriano aproveitou a oportunidade e a apegou também por um braço. A virou rapidamente para ele, e se surpreendeu quando viu nos olhos dela vestígios de lágrimas. E ele então berrou incrédulo.

-Victoriano: Você vai chorar, Inês? Vai chorar por um desconhecido?

Inês estava de frente para ele, agora sem poder responder Victoriano, sem poder se defender diante do que sentia. De fato, queria chorar, queria chorar por estar desejando mais tempo com Carlos Manuel e por ver tudo arruinado pela chegada de Victoriano.

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