Olá, lindas. Feliz ano novo! Que 2022 seja um ano melhor para todos nós e para quem amamos!!
Assustada com o grito de Constância, Bernarda deixou o travesseiro cair da mão e acendeu novamente o abajur ao lado da cama de Inês, dando assim de cara com a própria.
Inês acordava confusa e assustada com o grito que ouvira, além de se sentir enjoada.
Constância quando notou que a sombra que viu de pé ao lado da cama da mãe, não se tratava de uma assombração, e sim de Bernarda, se sentiu aliviada, adentrou mais ao quarto, mas não antes de acender todas ás luzes. O que fez agora Inês levar as mãos à frente dos olhos e protegê-los da súbita claridade.
Assim então, Constância foi a primeira a falar algo.
-Constância: Vovó, o que faz aqui? Levei um baita susto!
Bernarda não tinha voz e Inês agora vendo as duas mulheres ao lado de sua cama, resolveu falar enquanto se esforçava a sentar.
-Inês: O que fazem as duas no meu quarto? O que aconteceu?
Ela levou a mão na testa, se sentindo zonza.
Bernarda sentia sua carne toda tremer. Não sabia o que dizer, embora soubesse que teria que dar uma justificativa que valesse sua ida ao quarto de Inês.
Assim então ela apenas disse, mirando apenas o rosto da jovem.
-Bernarda: Constância, querida, eu estava passando e ouvi um som estranho e quis verificar se sua mãe estava bem.
Bernarda esperou uma resposta. Constância apenas franziu o cenho enquanto tentava levar tal informação ao seu cérebro, e não demorou para ela sorrir ilusa, dizendo.
-Constância: Aí vó, a senhora é tão boa. Mesmo não estando bem, se preocupou com minha mãe.
Agora Constância olhou Inês, sentou rápido na cama e amparou a mãe, já que Inês parecia ainda não ter noção do que se passava.
-Constância: Mamãe, a senhora está bem?
Inês negou com a cabeça, com seus cabelos pretos e revoltos lhe cobrindo todo o rosto.
Assim então ela levou a mão na boca. Algo queria deixar seu já vazio estômago, e ela sabia que se não saísse dos braços de sua caçula, deixaria o que fosse que lhe pesava o estômago em cima dela. Então levou apenas alguns segundos para se soltar de sua menina e jogar o corpo para frente.
Assim Inês vomitou para fora da cama onde Bernarda estava ainda parada e tendo seus pés e pernas banhados.
Longos minutos depois. Inês estava debaixo de um chuveiro, enquanto jatos de água em abundância lhe caiam na pele e cabelos. Tomava a decisão de nunca mais ingerir álcool na vida, também fazia o juramento de quando tivesse Victoriano em sua frente, o agradeceria de ele sempre ter sido contra à combinação dela com o álcool. Ele a estava livrando de males como os quais ela sentira, e o pior de tudo era não o ter ali daquela vez que mais uma vez o desobedecia.
Longe do quarto dela, Bernarda também fazia o mesmo. Tomava banho depois de ser vomitada por Inês. Lembrava que teve que mentir e reforçar sua mentira à Constância, que esteve dentro do quarto de Inês, por se preocupar. Também agradeceu que Inês não estava bem fisicamente para debater seus argumentos, com isso, ela apenas viu a atenção de Constância voltarem apenas para sua mãe, a deixando livre de qualquer desconfiança.
Inês levara sorte e ela perdera a oportunidade de ter se livrado finalmente de sua inimiga.
Inês saía do banheiro com uma toalha na cabeça e um robe de banho branco e macio, cobrindo seu corpo. Assim ela viu na beira da cama dela, Constância sentada com uma caneca na mão que saía fumaça.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor Sem Medidas
FanfictionUm amor difícil de se encontrar em uma mulher, uma fidelidade difícil de ser ter vindo de um homem e um amor impossível de se medir entre eles. Esse é o amor que unirá, Victoriano Santos desde jovem, a simples e recatada, Inês Huerta, que por amor...