Capítulo 59

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O capítulo anterior ficou enorme, eu tive que dividi-lo e juntá-lo com esse que eu já tinha começado. Nessa batalha, percebi que estou mais perto do final da história do que pensei. kk amém?

Ela andou para estar mais próxima dele. Victoriano fechou a porta trás de si e quando fez. Inês parou, quando olhou a mão dele mais evidenciada. Ela levou a mão na boca rapidamente.

-Inês: O que você fez Victoriano?

Victoriano então a respondeu, agora de frente para ela, deduzindo que Adelaide tinha contado o que Santiago havia feito.

-Victoriano: O que eu deveria ter feito antes. Aquele infeliz sempre teve outros interesses em você, Inês. Eu sabia, mas aguentava por você, por sua saúde, só que isso acabou! Acabou!

Ele falou todo vermelho, e Inês saiu do choque que antes ficou, pegou na mão dele e disse.

-Inês: Eu preciso cuidar dessa mão! Depois conversaremos.

Victoriano negou agora segurando ela pelos ombros, quando disse, o que determinou a fazer quando saía da clínica.

-Victoriano: Não. Isso é o de menos. Irei te levar ao hospital. Sairemos sem que nossas filhas saibam e voltaremos também sem que elas saibam onde fomos.

Inês se afastou dele, e então disse com uma cara nada boa.

-Inês: Está querendo que vejamos Bernarda? Porque deve saber de algumas coisas antes de irmos.

Ela torceu os lábios e o ofertando um olhar frio. Victoriano então a respondeu.

-Victoriano: Eu sei que ela não está com câncer, que ela mentiu.

Depois que falou, ele andou quando viu ela fazendo o mesmo, indo para longe dele.

Ainda de costa enquanto andava, Inês sorriu quando o ouviu e parou ao lado da cama. Ergueu a cabeça e o respondeu firme.

-Inês: Não sabe como isso me faz feliz. Todos vocês acharam que ela tinha câncer, e me trataram como um monstro porque ela era a pobre coitada que padecia dessa infeliz doença.

Victoriano respirou fundo ao mesmo tempo que passou a mão na cabeça.

-Victoriano: Erramos, quero te pedir desculpas pelas coisas que eu disse pela manhã. Mas gostaria de falar disso depois, depois de irmos a um médico.

Ele então baixou a mão e foi tocá-la. Aquele momento só ela o importava. Inês então ficando nervosa quando começou agora interpretar aquela ida ao hospital de outra forma, o respondeu depois de desviar do toque dele.

-Inês: Por Deus, Victoriano por que quer me levar a um hospital? Não basta eu ter sido sedada sem haver precisão? Deixe de me ver como doente apenas uma vez!

Ela andou para longe dele, ele a seguiu com pressa, quando a alcançou ela perto da porta da varanda do quarto. Ele então a girou para ele não muito paciente, quando disse.

-Victoriano: Não é isso! Quero que te examinem. Quero que conste que Santiago só a beijou mesmo! Quero saber se não devemos ir em uma delegacia! Quero ver e saber se está machucada, se te dói algo! Quero ver seu corpo, Inês!

Ele sem esperar respostas dela, abriu o laço do robe dela. Inês ficou nervosa com o que ele falava quando ele entendeu o que ele estava pensando. Assim então ela disse rápido, tentando impedir que ele tirasse dela o que ela vestia.

-Inês: Adelaide disse que só foi um beijo, que eu estava vestida e ele também. Victoriano pare!

Sem sucesso, ele desceu o robe dela, ela então cobriu os seios. Não por sentir vergonha, mas por estar sendo despida sem permitir aquilo.

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