Capítulo 39

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Olá meninas, sentiram saudades??? Tive uma conversa sobre essa fanfic com alguém querida que lê ela e então ela me deu o gás que eu já estava procurando para voltar atualizá-la. E aqui está, espero que gostem do capítulo e vou tentar postar mais outro ainda essa semana, amém? Beijos e se cuidem!!!



Victoriano procurava por Inês no meio da multidão, que infelizmente ele sabia que ela não levava o celular, que fácil assim se ela estivesse com ele, a acharia. Por isso, só quando já ia pedir ajuda as filhas para achá-la, ele a viu sentada em um banco ao lado de um senhor com algodão doces á vendas.

Ele então apressou os passos aliviado e a chamou assim que se aproximou.

-Victoriano: Inês. Por Deus, estive te procurando como um louco.

Ela então ergueu a cabeça e o mirou. Como música a voz dele foi ouvida por ela, que quando o olhou, ela se levantou e o agarrou o abraçando forte.

-Inês: Vamos embora, Victoriano. Vamos, embora daqui.

Ela levou o rosto dela contra o peito dele. Pela voz dela, Victoriano entendeu que ela chorava e pelo pedido também, seu desespero, que por isso ele se afastou apenas para mirá-la melhor, levantou o rosto dela com os dedos abaixo do queixo dela e disse com um tom preocupado.

-Victoriano: O que aconteceu? O que houve enquanto não te achava, morenita?

Inês desviou dos olhos dele e lembrou de Carlos e toda lembrança que ele tinha reacendido na mente dela, como um déjà vu, algo sem explicação. Afinal, aquele rapaz jovem era como os dois que acompanhavam suas filhas mais velhas, mas o estranho, o inexplicável era que nenhum havia causado aquele efeito nela.

Que então voltando olhar Victoriano nos olhos, ela o mirou bem aqueles verdes bem mais claros que os dela e então lembrou dos olhos de Carlos e o que pareceu familiar nele.

Ela então se afastou tremula e levou devagar a mão na boca, dizendo.

-Inês: Eu só quero ir. No caminho nos falamos.

Victoriano suspirou optando também não terminar aquela conversa com eles ali, que então disse.

-Victoriano: Está bem morenita, conversamos no caminho. Então vamos, hum.

Ele deu a mão para ela, mas então quando já pegava ela, Inês lembrou do que ficava no banco e voltou para pegar e Victoriano viu então ela se agarrar em um urso.

-Inês: Vamos.

Ele ainda que querendo fazer perguntas, seguiu com ela até acharem onde estava o carro deles que quando achou, entraram nele em silêncio.

Que assim, depois de um tempo já na estrada com os dois em silêncio, Victoriano resolveu falar.

-Victoriano: Chorava quando te vi. Teve uma crise, hum? Pode falar Inês se teve, querida. Talvez esse passeio que fizemos, não tenha sido apropriado depois de tantos dias que já levava bem.

Inês olhava a janela, que depois de falar, Victoriano tocou a perna dela e ela suspirou pensando novamente no rapaz que tinha visto e que tinha os mesmos olhos do marido. Que assim, decidida enfim falar o que houve, ela começou ainda sem olhá-lo.

-Inês: Antes de me achar, conheci um jovem rapaz, Victoriano. Ele era alto, bonito e tinha seus olhos, bom não tive essa certeza no momento, mas olhando para os seus olhos quando me achou, tive essa certeza.

Victoriano olhou de lado para ela e em silêncio. Aquela história para ele já começava ser narrada por ela como que ela tivesse algo que os transtornos que tinha, havia feito ela ver coisas onde não existiam, como a comparação dos olhos dele a um desconhecido. Que mesmo que tinha pensamentos como tal, ele disse, para incentiva-la falar.

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