95- Verdadeiro Santuário

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É, pessoal, chegamos no final. 

Eu quero muito agradecer quem acompanhou até aqui. Sei que foram muitos tombos, muita tristeza, briga, mas era para ser desse jeito mesmo. Obrigada a todos pela paciência com as demoras e por sempre estarem aqui comigo.

Vocês são muito especiais para mim.

Nos vemos na próxima fanfic (link no final do capítulo)

(...)

A saída do Rio de Janeiro não foi uma tarefa muito fácil. O voo estava marcado para as quatro da tarde, tudo já estava pronto para a nova vida que levariam a partir daquele momento. Mari se ofereceu juntamente com Ivy para leva-las ao aeroporto e a cada segundo que se passava, era como se um pedacinho do coração de ambas fosse ficando para trás, pelas ruas da cidade.

O clima no carro não era estranho, até porque aquela era uma tarefa impossível. Ivy falava pelos cotovelos como sempre, fazendo o restante das meninas rirem. Marcela aproveitou para perguntar como ela estava se sentindo trabalhando tão perto dos animais e como tem sido a diferença de ambientes, afinal antes ela era recepcionista de uma academia. Ao seu lado no banco de trás, Gi estava em silêncio, parecia que finalmente a ficha estava caindo. A partir do momento que entrassem no avião, estariam sozinhas.

Quando chegaram no aeroporto, tiveram a surpresa de todos estarem presentes para se despedir. Marcela chorou como um bebê ao ver que Carol estava lá também, com um sorriso lindo e se desculpando por tudo que a tinha feito passar e que nunca mais estaria ausente de novo. Tudo que conseguiu fazer foi abraça-la com força, tentando ao máximo não chorar mais do que já estava. Afinal, independente de tudo que tenha acontecido no passado de ambas, eram amigas de infância e estava feliz por saber que isso continuaria por tempo indeterminado.

A família das duas também estava ali. Pais, mães, irmãos, ambas se despediram de todos. Gizelly também chorou muito ao abraçar o pai, a mãe, Rafa, Ivy. Estava sendo muito difícil ter que deixar todo mundo ali, se pudesse levaria todos consigo.

- Não encontrem ninguém mais para beijar lá, tá? – Bianca estava com os olhos marejados ao abraçar as duas ao mesmo tempo. – Eu amo vocês.

- A safada que gosta de ficar beijando todo mundo é você, minha filha – Gi fez uma careta, mas também chorava. – Vê se você se comporta um pouco e cuida da minha amiga.

- Até parece que vocês vão ir embora para sempre. Isso não tem a mínima chance de acontecer, porque eu vou morar junto ou busco vocês na marara – Mari também abraçou as duas e depois abraçou Marcela sozinha, apertando com força o corpo da melhor amiga. – Se cuida e me liga todos os dias.

- Pode deixar – Má beijou a testa dela com carinho e a olhou nos olhos. – Vê se não se mata de trabalhar.

E foi assim que elas entraram no avião, com aquele sentimento de felicidade misturado com uma leve solidão, embora estivessem juntas. Quando sentaram em suas poltronas, Má segurou com força a mão da namorada e sorriu quando seus olhos se encontraram, ambos brilhando devido as lágrimas conforme a aeronave subia e deixava cada vez mais para trás a cidade que tanto amavam.

 Quando sentaram em suas poltronas, Má segurou com força a mão da namorada e sorriu quando seus olhos se encontraram, ambos brilhando devido as lágrimas conforme a aeronave subia e deixava cada vez mais para trás a cidade que tanto amavam

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