A PEDIDOS (E MUITOS KKKK), TO AQUI, ME AMEM! KKKKKKK
Mas amanhã não tem post, tá? Só terça agora.
DESEJO BOA SORTE HAHAHAHA
(...)
De todas as coisas no mundo que Marcela poderia fazer, beijar sua aluna não era e nunca seria uma delas. Foram vários dias pensando em deixar isso para lá, colocando na cabeça que eram amigas e que a amizade que estavam construindo estava fluindo, mesmo em tão curto tempo. Estava tudo bem até agora.
A consciência cismava em dizer que aquilo era uma loucura, sequer pensar nisso seria algo totalmente insano. Foi o que ficou matutando pelos longos segundos que se passaram enquanto se afastava dela. Todos os pensamentos mais impuros que podia ter lhe invadiram cada célula do corpo no momento em que ela se abaixou para retirar a roupa, ficando apenas de biquíni.
Era a primeira vez que a via daquela forma, seminua, e a cena a fez lembrar de quando perdeu a compostura aquele dia, no banheiro do restaurante de Mari. Parece que a cena estava se repetindo, com ela totalmente seminua agora e ambas no banheiro outra vez.
Toda aquela conversa mental não durou mais que alguns segundos, mas foi tempo suficiente para decidir jogar tudo para o alto e se aproximar dela. Não sabia explicar, mas a inocência nas perguntas dela, que não entendia realmente o efeito que estava causando - talvez por causa da euforia causada pelo mergulho - só fez com que quisesse ainda mais se aproximar e beija-la de uma vez por todas.
E quando fez isso, seu corpo automaticamente pediu por mais. Não tinha um controle muito bom, principalmente com mulheres, mas se segurou por bastante tempo. Precisava fazer isso por causa da situação, não era seguro e poderia colocar toda sua carreira abaixo. Mas Gizelly era uma tentação sem limites, mesmo quando não queria se mostrar dessa forma.
De certa forma sentia pena dela por, embora provocasse bastante, ter tentado pelo menos um pouco manter as aparências. Agora estava colocando tudo isso de lado por puro capricho. Mas não conseguia mais se segurar, não quando toda suas células vibrassem por mais contato.
Então, pela primeira vez, suas peles se encostaram em locais que há muito queriam que acontecesse. Marcela pressionava os dedos na cintura bronzeada e a puxava para mais perto, terminando de colar os corpos. A boca estava na dela, as línguas brincavam uma com a outra.
- Marcela, o que voc.... - Gizelly tentou dizer entre o beijo, mas foi calada mais uma vez com a pressão dos lábios.
Como resposta, a loira os deixou por um instante e desceu até o pescoço, onde passou o nariz pela pele até subir a orelha, onde soltou o ar propositalmente, fazendo com que Gi fechasse os olhos.
- Você não deveria perguntar o que eu estou fazendo se está com os braços no meu pescoço - sussurrou no ouvido dela. - Não é justo.
Gizelly respirou fundo antes de falar. Estava nervosa, a boca dela continuava perigosamente perto de seu ouvido. Não conseguia raciocinar direito.
- Eu não quero que você faça nada que se arrependa.
A frase fez com que Marcela afastasse o rosto e olhasse a garota nos olhos. Estavam bem próximas, os braços dela ainda em volta de seu pescoço. Queria beija-la de novo, estava ansiando por isso.
- Acho que é um pouquinho tarde para isso.
Antes mesmo que ela pudesse responder, finalizou mais uma vez a distância entre as bocas. Dessa vez não foi carinhosa, seu corpo não permitia que se segurasse mais. Não tentaria reprimir aquela avalanche de sentimentos que estava preenchendo cada pedaço de seu interior sem pedir permissão, então só deixaria que tudo saísse por si só.
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Santuário
ParanormaalEstudar os Santuários Marítimos do Brasil sempre foi um sonho que Marcela, professora universitária da UFRJ, sonhava em fazer desde que decidiu seguir carreira no ramo da biologia marinha. Mal sabia ela que o verdadeiro santuário estava bem mais pr...