Oiiii. Voltei mais cedo por pressão HAHAHAHAHHAHAHAHHA
Preparados? Boa sorte, meu povo!
(...)
- Vai para o banco de trás.
Gizelly sorriu vitoriosa por alguns segundos, antes de estreitar os olhos, desconfiada. As mãos estavam sobre os ombros da professora, o rosto bem perto. Mesmo que as mãos dela estivessem em sua cintura agora, não confiava na mentalidade idosa dela.
- Você não vai fugir, vai? - Perguntou.
Ela fechou os olhos, bufando. Parecia irritada.
- Vai para o banco de trás, Gizelly.
Mais uma vez sorriu, mas ela não viu, os olhos continuavam fechados. Ela tinha perdido totalmente o controle. Saiu do colo dela com dificuldade e se sentou sobre o banco do carona.
- Certo - disse se virando. Puxou o trinco e abriu a porta.
Marcela abriu os olhos, franzindo as sobrancelhas.
- O quê você está fazendo?
- Estou indo para o banco de trás, cacete.
- Você não vai sair desse carro sem calcinha.
Gizelly revirou os olhos.
- Não tem ninguém no estacionamento, Marcela.
- Puxa o banco, se vira.
- Cara, por que você é assim?
- Você começou com isso, agora faça o favor.
Dito isso, a loira saiu do carro em um segundo e entrou pela porta de trás no outro. Gizelly semicerrou os olhos, olhando bem para a cara dela.
- Você está zoando com a minha cara, né?
Marcela riu, deixando a morena mais irritada. Com o botão do chaveiro, trancou as portas e o deixou sobre o banco do motorista. Não querendo dar viagem perdida, aproveitou para olhar o corpo coberto por roupas justas, a saia um pouco levantada. Passou a língua nos lábios e a olhou nos olhos. Então, não conseguindo espera-la ir para o banco de trás também, beijou os lábios carnudos assim mesmo, com o rosto entre os bancos.
Dessa vez, Gi não esperava por essa reação. Pensou que ela esperaria ser seduzida de novo, já que o clima anterior havia sido quebrado pelos questionamentos dela. Gente, qual o problema de sair do carro sem calcinha? Se deixassem, andaria sem calcinha na rua o dia todo, só para refrescar o lugar que o sol não queima.
Mas todos os pensamentos sumiram quando os lábios dela tocaram os seus. Não precisava pensar em mais nada, não agora. Por isso correspondeu, sentindo a textura da boca que descobriu que era delicioso beijar. Não tardou para as línguas se encontrarem, causando sensações indescritíveis em ambas. Marcela suspirou quando afastaram o rosto alguns poucos centímetros.
- Vem para cá - a ouviu dizer, a voz trêmula.
- Não acredito que você vai me fazer passar aqui - Gizelly a empurrou, sem delicadeza, fazendo-a cair sentada sobre o banco.
Depois disso se esgueirou por entre os bancos, mas a perna ficou agarrada de alguma forma. Ao puxar, desequilibrou e ia caindo quando a loira a segurou. Marcela riu e a puxou para cima.
- Eu odeio você - disse para ela.
Marcela abriu a boca para responder, mas qualquer coisa que pensasse em dizer voltou garganta a baixo, pois a morena voltou a se sentar em seu colo sem aviso prévio. Seus olhos se encontraram um segundo antes de levar a mão ao cabelo cacheado e aperta-lo entre os dedos, com força. A pegada fez a morena gemer, mas como resposta só puxou a cabeça dela e a beijou.
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Santuário
ParanormalEstudar os Santuários Marítimos do Brasil sempre foi um sonho que Marcela, professora universitária da UFRJ, sonhava em fazer desde que decidiu seguir carreira no ramo da biologia marinha. Mal sabia ela que o verdadeiro santuário estava bem mais pr...