29- Qualquer Coisa

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Oiiii. Voltei mais cedo por pressão  HAHAHAHAHHAHAHAHHA

Preparados? Boa sorte, meu povo!

(...)

- Vai para o banco de trás.

Gizelly sorriu vitoriosa por alguns segundos, antes de estreitar os olhos, desconfiada. As mãos estavam sobre os ombros da professora, o rosto bem perto. Mesmo que as mãos dela estivessem em sua cintura agora, não confiava na mentalidade idosa dela.

- Você não vai fugir, vai? - Perguntou.

Ela fechou os olhos, bufando. Parecia irritada.

- Vai para o banco de trás, Gizelly.

Mais uma vez sorriu, mas ela não viu, os olhos continuavam fechados. Ela tinha perdido totalmente o controle. Saiu do colo dela com dificuldade e se sentou sobre o banco do carona.

- Certo - disse se virando. Puxou o trinco e abriu a porta.

Marcela abriu os olhos, franzindo as sobrancelhas.

- O quê você está fazendo?

- Estou indo para o banco de trás, cacete.

- Você não vai sair desse carro sem calcinha.

Gizelly revirou os olhos.

- Não tem ninguém no estacionamento, Marcela.

- Puxa o banco, se vira.

- Cara, por que você é assim?

- Você começou com isso, agora faça o favor.

Dito isso, a loira saiu do carro em um segundo e entrou pela porta de trás no outro. Gizelly semicerrou os olhos, olhando bem para a cara dela.

- Você está zoando com a minha cara, né?

Marcela riu, deixando a morena mais irritada. Com o botão do chaveiro, trancou as portas e o deixou sobre o banco do motorista. Não querendo dar viagem perdida, aproveitou para olhar o corpo coberto por roupas justas, a saia um pouco levantada. Passou a língua nos lábios e a olhou nos olhos. Então, não conseguindo espera-la ir para o banco de trás também, beijou os lábios carnudos assim mesmo, com o rosto entre os bancos.

Dessa vez, Gi não esperava por essa reação. Pensou que ela esperaria ser seduzida de novo, já que o clima anterior havia sido quebrado pelos questionamentos dela. Gente, qual o problema de sair do carro sem calcinha? Se deixassem, andaria sem calcinha na rua o dia todo, só para refrescar o lugar que o sol não queima.

Mas todos os pensamentos sumiram quando os lábios dela tocaram os seus. Não precisava pensar em mais nada, não agora. Por isso correspondeu, sentindo a textura da boca que descobriu que era delicioso beijar. Não tardou para as línguas se encontrarem, causando sensações indescritíveis em ambas. Marcela suspirou quando afastaram o rosto alguns poucos centímetros.

- Vem para cá - a ouviu dizer, a voz trêmula.

- Não acredito que você vai me fazer passar aqui - Gizelly a empurrou, sem delicadeza, fazendo-a cair sentada sobre o banco.

Depois disso se esgueirou por entre os bancos, mas a perna ficou agarrada de alguma forma. Ao puxar, desequilibrou e ia caindo quando a loira a segurou. Marcela riu e a puxou para cima.

- Eu odeio você - disse para ela.

Marcela abriu a boca para responder, mas qualquer coisa que pensasse em dizer voltou garganta a baixo, pois a morena voltou a se sentar em seu colo sem aviso prévio. Seus olhos se encontraram um segundo antes de levar a mão ao cabelo cacheado e aperta-lo entre os dedos, com força. A pegada fez a morena gemer, mas como resposta só puxou a cabeça dela e a beijou.

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