41- Não Vai Falar Nada?

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Boa taaaaarde. Tudo bem? Preparados para o que está por vir?

Queria deixar avisado que vou deixar fixo os posts nos dias domingo, terça e quinta. Tá bom?

Beijos e boa leitura!! Até terça! ♥️

(...)

Descobrir que beijar Gizelly era o que estava precisando para acalmar seu corpo, fez com que sentisse raiva de si mesma. Passou por tanta coisa por causa dela, veio atrás, tentou se aproximar enquanto ela só se afastava, mas ainda estava ali. E quando ela a beijou... Foi como se seu corpo reconhecesse que aquele era o remédio para curar todas as feridas.

Mas as feridas continuavam abertas e somente o beijo não iria fecha-las assim tão fácil. Por isso decidiu lutar contra o que seu corpo queria e interrompeu o momento virando a cabeça para o lado. Precisava do beijo, mas estava precisando muito mais era saber o que estava acontecendo.

Por isso entraram juntas no condomínio, que estava vazio por conta do horário e também pela chuva. Mesmo assim Marcela passava pelos carros estacionados na rua particular olhando para os lados para realmente se certificar se estavam andando mesmo sozinhas. Não era possível, só podia estar enlouquecendo em subir para o apartamento de Gizelly.

O silêncio se estendeu por todo o caminho até chegarem ao bloco dela, entraram no elevador de serviço e subiram para o quinto andar sem trocarem uma só palavra. O queixo da loira batia de frio, mas Gizelly tentava se manter forte, embora os braços estivessem cruzados sobre o peito.

A aluna procurou as chaves por dentro de roupa de dormir e não encontrou, então tentou abrir a porta e percebeu que a tinha deixado aberta. Tinha saído tão rápido que nem se tocou disso. Então pediu para ela entrar, mas Marcela olhou para dentro como se fosse uma nave espacial. Acabou sorrindo de lado.

- Não tem câmera dentro da minha casa, Marcela. Meus pais estão em Angra - tratou de tranquiliza-la. - Vem, está muito frio.

Ela ainda estava com uma expressão contrariada, mas acabou entrando na sala.

- Eu vou ajeitar a banheira para você tomar um banho primeiro e se esquentar Vem comigo - ao dizer, foi na frente em direção ao banheiro. No caminho, ela parou quando viu as duas taças sobre a mesa de jantar, uma cheia e outra vazia.

- Que ódio de você, Gizelly.

- Vem - e a puxou pela mão até o banheiro.

Quando chegaram, primeiro colocou a banheira para encher outra vez com água quente e jogou alguns sais aromáticos que deixavam o banho mais relaxante. Marcela a observava em silêncio, agora de braços cruzados por causa do frio, então abriu o armário sob a pia e tirou um par de toalhas brancas como neve, deixando-as momentaneamente sobre o mármore escuro.

- Tira a roupa - pediu, levando as mãos ao próprio babydoll rosa. Tirou rápido, ficando só de sutiã.

- O que está fazendo? - Ela pareceu hesitar.

- Tira a roupa molhada, Marcela - revirando os olhos, deu dois passos na direção dela e começou a tirar-lhe a blusa.

Por incrível que pareça, ela deixou, somente levantou os braços em silêncio quando a peça azul subiu. Gizelly a deixou de lado e abriu o botão do short dela, baixando o zíper devagar.

- D-deixa que eu tiro - a loira rapidamente levou a mão ao próprio short.

Seus olhos se encontraram nessa hora, ela estava nervosa. Mas Gi voltou para onde estava e, antes de tirar o short, pegou uma das toalhas dobradas, a abriu e colocou sobre os ombros dela, que estava com um sutiã preto que marcava bem os seios. Ela havia tomado banho na casa de Bianca e tirado o biquíni. Depois de tirar o próprio short, também se enrolou. Ambas tremiam de frio.

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