Como agradecimento por toda a repercussão que o capítulo anterior causou, que resultou uma divulgação maior da história, e também por todos que voltaram e estão voltando os capítulos para voltarem, trago esse capítulo de presente para vocês.
Espero que gostem, porque eu nem escrevi final de semana e escrevi hoje hahahaha beijos e até terça ♥️
(...)
Marcela não queria fazer, não queria. Na carta de sua mão tinha escrito "beijo de língua". Seu coração gelou naquele exato momento e foi difícil de disfarçar, mas estava com tanta raiva que queria recusar. Tudo piorou quando leu a palavra dela, porque se conhecia perfeitamente. Conhecia o suficiente para saber que, mesmo com raiva, beijar o pescoço dela lhe daria vontade de fazer bem mais que isso. Estava se odiando, porém... Jogo é jogo.
Odiava a cara que ela estava fazendo ao mostrar a carta, mas sabia que ela também estava nervosa, também a conhecia. As meninas as olhavam querendo saber o que tinha na carta de Marcela, mas não falou, só jogou o objeto na mesa e se aproximou da morena. Gizelly a esperava em silêncio, mas a loira queria mesmo era que as cartas fossem "soco na cara", porque queria tanto matar Gizelly que não dava para escrever se tentasse.
A morena também jogou a carta na mesa e esperou enquanto ela se aproximava. Marcela chegou perto o suficiente para sentir o hábito dela bater contra sua boca, seus olhos se encontraram, seu coração deu um solavanco violento, então virou a cabeça para o lado, liberando o pescoço. Engoliu a seco. A mão de Marcela foi a primeira coisa a tocar sua pele, apoiando na cintura e apertando o local com firmeza. Nervosa, mordeu o lado interno do lábio inferior para ninguém perceber, então o nariz dela roçou de leve a pele exposta do pescoço. Reprimiu um suspiro, mas já estava arrepiada, até que ela beijou.
- Eita porra - Mari falou, erguendo as sobrancelhas.
Mas Marcela não quis parar, não ia parar ali. Por isso beijou o pescoço de Gizelly como se fosse a boca dela, por alguns segundos, devagar, passando a língua, por último mordeu. Tudo isso enquanto mantinha a mão firme na cintura dela, segurando com vontade e se controlando para não puxá-la para mais perto. E ela estremecia em seus braços.
Com isso, se afastou e voltou para o lugar. As meninas começaram a algazarra, zoando e rindo, mas Marcela estava abalada e isso era um inferno. Gizelly também não estava melhor, sentou calada e permaneceu calada até que Ivy a cutucou e ela riu, falando algo que não prestou atenção.
- Vou girar - disse, se controlando para a voz não sair trêmula. Quando a garrafa parou, anunciou: - Bianca em Mari.
- Não mesmo - a chef de cozinha disse, bêbada. - Não mesmo.
- Ah, você vai sim - Marcela pegou uma carta, irritada. - Toma.
Bianca já gargalhava quando pegou a própria. Mariana a odiava com todas as forças, mas riu ainda mais quando leu o conteúdo.
- Morder - avisou a ela, um sorriso filho da puta para irrita-la.
- Não vai morder nada - Mari olhou a própria carta e leu: - Lábio. Não.
As meninas riram sem parar, inclusive Marcela, que dizia que "pimenta nos cu dos outros é refresco". A dona da casa nem se importava, apenas ria quando se aproximou de Mari, que nem levantou da cadeira. Apoiou as mãos na coxa dela e aproximou o rosto para bem pertinho.
- Não vou morder forte - falou, rindo.
- Eu soco a sua cara. Anda logo.
- Queria morder também - Rafa disse e as meninas riram.
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Santuário
ParanormalEstudar os Santuários Marítimos do Brasil sempre foi um sonho que Marcela, professora universitária da UFRJ, sonhava em fazer desde que decidiu seguir carreira no ramo da biologia marinha. Mal sabia ela que o verdadeiro santuário estava bem mais pr...