Gente, minha vida tá um caos. Juro por Deus que não é de propósito. Não tô conseguindo escrever, sem tempo algum.
Desculpa fazerem esperar tanto as
(...)
Resolver as coisas com sexo sempre foi a parte preferida de Gizelly.
Estava morrendo de saudade da loira, por isso não fez resistência quando ela a puxou pelo sobretudo. Os corpos se chocaram no mesmo instante que as bocas. Correspondeu ao beijo sem nem pensar duas vezes, sentindo a língua macia deslizar pela sua como em uma dança sem música.
Foi um beijo cheio de saudade, cheio de malícia. Marcela não era uma pessoa com um autocontrole muito bom, principalmente se tratando de Gizelly. Ela era seu ponto fraco em tudo, não conseguia resistir. E vê-la com aquela lingerie... Puta que pariu, foi demais.
Mordeu o lábio inferior e o puxou devagar. Uma das mãos buscou espaço pelo corpo bronzeado e foi até a cintura, subindo para as costas, por dentro da roupa grossa de frio. Isso tudo sem desgrudarem as bocas. O ar ficou escasso, o escritório subiu pelo menos uns 15 graus. Então Marcela afastou o rosto, a respiração levemente ofegante.
- Já deu para trás, diretora? - Gi a olhou nos olhos e mordeu o lábio inferior de um jeito muito sexy.
- Vai trancar a porta.
O sorriso malicioso fez Marcela prender a respiração de leve. Observou-a caminhar até a porta. Na metade do caminho, ela terminou de abrir o sobretudo e o puxou, deixando-o cair no chão. Má suspirou com a calcinha fio dental, a bunda redondinha parecia cada vez maior. O clique da fechadura foi ouvido e logo ela estava voltando.
Sobre a mesa cor marfim tinha três porta retratos. Um das crianças abraçadas no berço de Dylan, um delas com eles no barco em Noronha e um só das duas, no passeio da faculdade para Arraial do cabo. Mal tinham começado a namorar, as vezes tinha saudade daquela época.
Notou Gizelly baixar os dois que tinha as crianças antes de subir na mesa e ficar de quatro apoios. Ainda bem, pois não faria sexo com eles olhando, não conseguiria.
- Você só pode estar maluca - Marcela teve uma bela visão do traseiro da morena, que engatinhou um pouco para frente. Mordeu o lado interno da bochecha, nervosa.
- Eu estou maluca de saudades.
- Eu te odeio tanto...
Foram as últimas palavras de Marcela antes de finalizar o espaço entre as bocas. Nem todos os beijos do mundo seriam capazes de aliviar a saudade que estava sentindo dela. Ficar longe por tanto tempo era uma tortura. Os 15 dias que ela passava em casa mal supria a saudade dos 15 fora.
Precisavam conversar, algumas coisas necessitavam ser alinhadas. Gizelly estava dando bola fora e não era de hoje, negligenciando compromissos e faltando com a palavra quando o assunto era os filhos.
As crianças sentiam a falta dela, perguntavam por ela. Pérola era a mais sentida, era nítido o quanto ela sofria com a ausência da mãe por tantos dias. Dylan era muito pequeno e Marcela não sabia o que era pior: Ver ele sentindo falta ou notar que a cada dia ele perguntava menos por ela. Ele estava se acostumando com falta de presença dela.
Ainda assim, mesmo com todos os problemas entalados na garganta, conduziu o beijo por longos segundos. Não conseguia resistir a ela. As línguas se entrelaçaram, Marcela mordeu o lábio carnudo e o puxou, chupando-o em seguida.
Gizelly suspirou e tirou tudo do caminho para se sentar na mesa, puxando a loira pelo tecido cinza até senti-la encaixar entre suas pernas. A loira afastou o rosto um pouco e se apoderou de seu pescoço, primeiro cheirando sua pele e depois beijando cada pedacinho disponível.
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Santuário
ParanormalEstudar os Santuários Marítimos do Brasil sempre foi um sonho que Marcela, professora universitária da UFRJ, sonhava em fazer desde que decidiu seguir carreira no ramo da biologia marinha. Mal sabia ela que o verdadeiro santuário estava bem mais pr...